Escravismo nas Escolas Públicas do Estado de São Paulo
O projeto educacional do governo do Estado de São Paulo, desde a época de Mário Covas, foi culpar o professor pelo fracasso da escola paulista. Nós já denunciamos centenas de vezes que o atual projeto pedagógico é um engodo. Ao fragilizar os professores, a aula se torna cada vez pior e consequentemente os resultados são decadentes. Medidas como a promoção continuada que se tornou automática, por imposição das autoridades educacionais, bem como a falta de um regime disciplinar, tornam o trabalho docente cada vez mais estressante. A última medida tomada, sem consultar as entidades de classe, é a possibilidade de acumular com outra jornada de trabalho. Isto é escravismo! Obrigar, pela situação de arrocho salarial que docentes trabalhem até 65 aulas semanais. Por que o governo do principal estado da União faz concursos públicos com os piores pisos salariais quando comparados com os demais funcionários públicos? Como pode dar qualidade à Educação qua