Por que “José Serra” perdeu as eleições? (Parte III)


Advertência para Geraldo Alckmin! (Parte III)
         José Serra perdeu as eleições por muitos motivos. Governou para as elites e esqueceu a grande massa popular. Esqueceu que o atendimento nas repartições públicas é realizado por Professores, Policiais, Médicos e demais funcionários Públicos. Serra partiu para o confronto com todas as entidades do funcionalismo, quis levar o programa do PSDB às últimas conseqüências: “Não haverá reajuste para o funcionalismo” nosso programa é privatizar.
         Acontece que Cláudio Lembo, enquanto Governador, promulgou a Lei 12391 em 23 de Maio de 2006 que estabelece revisão anual de salários na data base (1º de Março).
         Serra não cumpriu a Lei, nem sequer uma única vez, ou seja: considerou a Lei como “Letra morta”.
         As entidades do funcionalismo ao reivindicar os reajustes previstos na legislação vigente foram tratadas com descaso e com extrema violência.
         Os seguimentos mais esclarecidos iniciaram uma campanha contra “José Serra” em todos os estados da União Federativa do Brasil, através de Congressos, Reuniões, Simpósios, inclusive, via Internet. Serra ganhou as eleições no Estado de São Paulo, mas perdeu em muitos estados por sua violência no trato com o funcionalismo do nosso estado.
         José Serra não conseguiu esconder “o confronto com os professores”, “o confronto com a Polícia Civil”, não conseguiu esconder a política de arrocho salarial que adotou contra o funcionalismo paulista.
            Hoje, tudo que se faz em São Paulo, possui reflexo no restante do país, via imprensa, mídia televisiva, revistas e redes sociais da Internet.
         Geraldo Alckmin, governador eleito do PSDB, as entidades do funcionalismo esperam que ações mais humanistas sejam adotadas por vossa senhoria. O trato com o funcionalismo poderá definir seu futuro político. Espera-se que possa atender as entidades, particularmente, da Educação para viabilizar, já em 1º de Março de 2011, uma revisão salarial baseada na Lei 12391 de 23/05/2006.
         Espera-se que possa negociar com as entidades numa vasta lista de reivindicações para compensar perdas desde o “Governo Mário Covas”. As suas ações, no início do governo, com certeza vão indicar o “respeito” ou o “confronto” com o funcionalismo durante seu respectivo mandato.
         Caso tenha uma permanente negociação salarial com o funcionalismo conforme a legislação vigente terá facilidades nas suas futuras campanhas.          Espera-se que vossa senhoria possa rever as políticas adotadas por José Serra e que possa tornar-se um “Governador Referencial” como foi “Franco Montoro”.   
Prof Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP.

Comentários

  1. Professor Juvenal,parabéns pelos excelentes artigos que são publicados pela mídia em defesa do professor.Artigos estes que nos mostra o abandono da escola pública.O desrespeito que nós professores enfrentamos diariamente na sala de aula devido a progressão automática,onde o aluno é promovido,pois,representa somente números infelizmente.Através de artigos como seu é que formamos verdadeiros cidadãos críticos e politizados.

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  2. Meu querido e prezado amigo, Juvenal
    Fiquei bastante feliz com a notícia da criação do seu blog, afinal você é um representante que honra o professorado de Marília, por termos o privilégio de tê-lo aqui conosco. Você é um militante ativo, um lutador incansável por uma educação prioritária e digna dentro de um país que está apenas engatinhando no exercício democrático e na valorização da educação, saúde e segurança pública.São pessoas especiais como você, com GARRA E CORAGEM que fazem a diferença na evolução da sociedade e na construção de um mundo mais ético e mais justo. Parabéns, meu amigo!Um grande abraço,conte conosco.
    Lucy Correia

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