Salário do Professor Estadual: Chega de Enganação!


            O Governo do estado de São Paulo é a tragédia do Professor. Só não vê. Quem não quer!
Vinte anos no poder, vinte anos de arrocho salarial e destruição da Escola Pública. Infelizmente, o discurso é sempre o mesmo:  Estamos implementando Nova Política Salarial, ou seja, anunciam salários faraônicos para a mídia estadual e nacional, planos para daqui a vinte anos. Adotam política meritória de bônus e provas. Tudo para inglês ver.
            O Professor, principal agente da educação, continua sem valorização, sem motivação, sem proteção. Recebe toda ordem de pressão e é acusado pelo fracasso de alunos que sequer demonstram a mínima vontade de aprender.
            A APEOESP, já mostrou através de pesquisas: o crescimento geométrico da indisciplina e a péssima qualidade das escolas. Mostrou também que pais e alunos acreditam nos professores. São pesquisas realizadas por institutos renomados e os resultados estão à disposição da sociedade.
            O governo, por sua vez, continua com a mesma política de sempre: “Engana que eu gosto”.
            O Governo Federal paga aos seus professores acima de R$ 4.000,00 (Escolas de Fronteira, Escolas Técnicas, Colégios Militares e Distrito Federal).
            A própria Presidente disse ao mandar o projeto de Lei do Pré-Sal: Nenhum professor deve receber menos do que R$ 4.000,00. O Professor deve receber o mesmo salário das outras profissões de nível superior!
            A APEOESP mandou fazer uma pesquisa para mostrar quanto recebem os profissionais de nível superior. É estarrecedor o Salário do Professor Paulista é o pior salário de nível superior.
            A Média da remuneração das demais profissões é de R$ 4.247,00, enquanto salário médio do professor é de apenas R$ 2.422,58.
            Tendo em vista, os dados acima, a APEOESP em Campanha Salarial exige do governo:
a)     Um plano de ganho real de salário – salário mínimo do DIEESE (R$ 2.748,22) para o  PEB I, rumo aos 75% de aumento necessário para a equiparação com as categorias de nível superior.
b)    Pela implantação da jornada do piso;
c)     Por um plano de carreira que atenda as necessidades do magistério, tendo como parâmetro a LC 444/85;
d)    Contra o fechamento de classes do período noturno e
e)     Contra o projeto do governo que propõe transformar o IAMSPE em autarquia especial e privatizar.
f)      Nova Lei para a Categoria “O” como base a antiga Lei 500.
A palavra agora está com o governo ou será que tudo continuará como está: “Pura enganação”?  É ano de eleições e no eixo educação, saúde e segurança, o governo Alckmin está em péssima situação. Agora, como vai enganar, outra vez, a população paulista e os próprios Professores?

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