APEOESP: Greve a partir de 13 de Março!
APEOESP: Greve a partir de 13 de Março!
Os Governos do PSDB irritam o
Magistério, bem como os funcionários das escolas, desde a época do “Mário
Covas”. A data base para revisão salarial aprovada em Lei Estadual é
estabelecida em 1º de março de cada ano.
Todos os governos para não reajustar os
salários conforme os índices inflacionários adotaram vários instrumentos, ou
seja: a) várias ações para desmoralizar os docentes; b) bônus para professores
mais presentes; c) política salarial meritória na base de provas; d) bônus com
base nas provas do SARESP; e) Dividiu a categoria em várias subcategorias; f)
faz de conta que negocia com as entidades; g) secretaria digital obrigatória
sem dar as condições para que o trabalho seja feito; h) prejudica todos nas vésperas
da aposentadoria (demora, às vezes, dois anos para que os colegas consigam a
publicação da aposentadoria); i) política meritória que prejudicam os
professores ativos e aposentados; etc.
A divulgação de duas minutas para
reforma do Estatuto do Magistério provoca uma indignação no seio da categoria. Todos
ficaram cientes das medidas que serão tomadas. Basta ler as minutas que foram
apresentadas. Com certeza a situação do docente vai piorar, ainda mais.
A APEOESP está fazendo gestões com as
outras entidades do Magistério para uma grande Assembleia da categoria no
próximo dia 13 de MARÇO. Ao mesmo tempo está conversando com os professores
para o início da Greve. O presente movimento foi aprovado pelo Conselho
Estadual de Representantes.
O governo do Estado de São Paulo
aumenta o arrocho dos salários dos professores e dos funcionários das Escolas.
O governo federal reajustou as verbas
do FUNDEB e o Piso Salarial dos Professores em 13%, ou seja o Governo de São
Paulo terá mais 13% para investir no sistema, sendo que 60% das verbas é para o
salário do Magistério.
Infelizmente, mais uma vez, o Governo
de São Paulo diz, laconicamente que o piso do professor paulista é superior ao
nacional. Nós afirmamos: - O piso paulista já foi duas vezes superior ao
nacional. No momento é apenas 8,8% superior. Cada ano que passa o piso nacional
aumenta e o paulista é achatado.
Por outro lado, a Meta 17 do PNE propõe
para o Magistério Paulista salário acima de R$ 5.000,00. O Governo de São
Paulo, desde Paulo Maluf, achata o salário dos professores do nosso estado. Só
não vê. Quem não quer!
O Magistério e os funcionários das
escolas não suportam as mentiras e as medidas autoritárias que são tomadas,
continuamente, sem nenhum debate com as entidades. Tudo vem de cima para baixo.
A principal reivindicação é o salário
mínimo do DIEESE para jornada de vinte aulas e equiparação com os salários das
outras categorias de nível superior, além de medidas estruturais que possam
possibilitar melhoria na qualidade das aulas, tais como: a) controle da
indisciplina dos alunos; b) jornada do piso; c) apoio pedagógico aos docentes;
d) fim da promoção continuada com a devolução da competência de reprovar ao
“Professor”.
As entidades exigem negociações
salariais, conforme determina a lei, além das reivindicações específicas.
A surdez do Alckmin e de sua “Comissão
Salarial” levará a uma só alternativa “GREVE NA REDE ESTADUAL DE ENSINO”.
Acorda Alckmin! A greve se aproxima!
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