Professores continuam sem perspectivas de reajuste salarial

Professores continuam sem perspectivas de reajuste salarial
Grupo de Trabalho formado por SEE e entidades começa em agosto a discutir a implementação do Plano Estadual de Educação, iniciando pela valorização dos profissionais da educação.
Questionado pela APEOESP, em reunião na noite de segunda-feira, 11/7, o Secretário Estadual da Educação não apresentou proposta de reajuste salarial, alegando dificuldades orçamentárias do Estado. A APEOESP reafirmou que luta pela equiparação salarial dos professores com as demais categorias com formação de nível superior, conforme a meta 17 do Plano Estadual de Educação (Lei 16.279, de 8/7/2016). Emergencialmente, lutamos por reposição salarial de 16,6%, conforme inflação acumulada entre julho de 2014 e fevereiro de 2016. Em agosto, após o recesso escolar, a APEOESP realizará reuniões de RE e de CER para definir um calendário de mobilizações em torno da questão salarial Jornada do piso e grupo de trabalho para implementar o PEE Na reunião, a presidenta da APEOESP, professora Maria Izabel Azevedo Noronha, cobrou da SEE a implementação da jornada do piso (no mínimo 33% da jornada para atividades extraclasse), conforme a lei federal 11.738/2008 e a estratégia 18.9 do Plano Estadual de Educação. Neste ponto, ficou acordado entre a SEE e a APEOESP a constituição de um grupo de trabalho para debater a implementação de todas as metas e estratégias que dizem respeito às condições de trabalho e valorização dos profissionais da educação, de forma a iniciar o cumprimento do PEE. Este grupo de trabalho iniciará seus trabalhos em agosto, de modo que seus encaminhamentos já possam interferir no próximo processo de atribuição de aulas, no que couber.

É sempre a mesma tática do PSDB: debater, debater, debater, mas nada resolver. Estamos nesse lenga, lenga há vários anos. A única saída é uma greve com paralisação de todas as escolas da rede. Não adianta chorar e lamentar. O único que pode fazer o seu destino é o próprio Professor. O destino elaborado até o momento é de pura submissão e desprezo. É a categoria profissional que mais perdeu nos últimos quarenta anos e continuará perdendo, caso não reaja. A APEOESP não pode fazer greve sozinha, a categoria precisa aderir na totalidade. Já ficou claro: Não haverá nenhuma concessão por parte do governo.

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