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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Para trabalhadores, não é ?reforma? da Previdência. É fim

Para trabalhadores, não é ?reforma? da Previdência. É fim Especialistas alertam que PEC 287, que o governo tenta votar a toque de caixa, deve inviabilizar aposentadorias, afastar contribuintes e piorar o sistema público para favorecer o privado. Por: Revista Ihu on-line - 20.02.17 - Vitor Nuzzi, Revista do Brasil   Conhecido por apresentar em 2013 um relatório francamente favorável à ampliação da terceirização, o deputado Arthur Maia – na época no SD, hoje no PPS baiano – espera divulgar em meados de março seu parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, de reforma da Previdência Social. O plano de trabalho na comissão especial foi apresentado em 14 de fevereiro, e prevê oito audiências públicas e seminário internacional.   A guerra começou, como diz o economista Eduardo Fagnani, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “O que está em jogo no Brasil não é um ajuste fiscal, é uma mudança no modelo de sociedade”, afirmou, durante evento organizado pelo

Salário do Professor - Meta 17 do PNE

Matéria da Folha de São Paulo O Brasil assumiu, em 2014, o compromisso de garantir que seus professores de ensino básico da rede pública ganhassem, até 2020, salários equivalentes à remuneração média dos demais profissionais com mesma escolaridade. Esse é o objetivo traçado na meta 17 do Plano Nacional da Educação (PNE), aprovado em 2014. Caminhamos na direção de cumpri-lo? A resposta frustrante a essa pergunta crucial é: há divergências. Cálculos atualizados periodicamente pelo Todos pela Educação –respeitado movimento em prol da melhoria da qualidade da educação no país– indicam que a relação entre os salários dos professores e dos demais profissionais tem oscilado em um ritmo inconstante, ora subindo um pouco, ora recuando um pouco. A estatística mais recente, que acaba de ser calculada pelo grupo, revela que, em 2015, os professores da rede pública com ensino superior recebiam o equivalente a pouco mais da metade (52,5%) do salário médi

Convocação do Povo Brasileiro.

Convocação do Povo Brasileiro.             O povo brasileiro e principalmente a classe média foi influenciada pela mídia (Rádio, Tv, Jornais, vídeos, watsaps, fofocas) paga com o erário público, bem como pelas grandes corporações, inclusive pessoas esclarecidas foram doutrinadas pela cultura do ódio e que infelizmente, foram induzidas ao Fora Dilma, sem raciocinar que a crise externa reduziu nossos recursos e que os derrotados nas eleições de 2014 provocaram a crise política que levou ao Golpe que agora continua contra todos os trabalhadores, inclusive contra a classe média e os apoiadores do golpe.             A presidente DILMA disse muitas vezes que se o congresso formulasse leis contra os trabalhadores elas seriam vetadas, da mesma forma que o presidente LULA vetou algumas tentativas de redução dos direitos trabalhistas.             Agora, sem os defensores dos trabalhadores, o golpe é contra todos, ou seja: a) A reforma da Previdência; b) As mudanças na CLT; c) As regras pa

Aposentar vai ficar mais difícil para professores e profissões que oferecem risco

Aposentar vai ficar mais difícil para professores e profissões que oferecem risco Por: Brasil de Fato - 11.02 - Fania Rodrigues   As chamadas aposentadorias especiais ganharão novas regras caso a reforma da Previdência do governo de Michel Temer seja aprovada. Na prática, os brasileiros terão que trabalhar mais anos e vão receber menos na hora de se aposentar, mesmo aquelas pessoas sujeitas à perigos oferecidos pela profissão.   Na regra atual, recebe aposentadoria integral quem tem a soma do tempo de contribuição e a idade superior a 95 no caso dos homens ou 85 no caso das mulheres. Para a aposentadoria integral, a idade mínima para mulheres é de 60 anos e homens 65, no caso da. Isso na regra geral. Contudo, os brasileiros se aposentam em média com 54 anos, segundo dados da Previdência.   Nas aposentadorias especiais, os professores e policiais militares tem direito a solicitar o benefício 5 anos antes. Além disso, outras categorias, profissionais que trabalham expost

Comitê se reúne para organizar movimento contra reforma

Comitê se reúne para organizar movimento contra reforma Representantes do Comitê em Defesa da Democracia Contra Reforma da Previdência de Marília, se reúnem hoje às 18h30 na sede da Apeoesp (avenida Santo Antônio 783) para definir a agenda do movimento na cidade. O comitê é formado por integrantes dos sindicatos da educação Apeoesp, Afuse, Adunesp, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), partidos políticos, União da Juventude Socialista, CUT, Força Sindic Representantes do Comitê em Defesa da Democracia Contra Reforma da Previdência de Marília, se reúnem hoje às 18h30 na sede da Apeoesp (avenida Santo Antônio 783) para definir a agenda do movimento na cidade. O comitê é formado por integrantes dos sindicatos da educação Apeoesp, Afuse, Adunesp, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), partidos políticos, União da Juventude Socialista, CUT, Força Sindical, servidores, profissionais liberais.  Segundo o professor Juvenal de Aguiar, diretor da Apeoesp de Marília, a reunião de hoje será para

Aprovação da MP 746 é um golpe contra a juventude

Qui, 09 de Fevereiro 2017 - 17:35 Aprovação da MP 746 é um golpe contra a juventude Aprovação da MP 746 é um golpe contra a juventude A educação e a juventude brasileiras sofreram mais um duro golpe na noite de ontem com a aprovação pelo Senado Federal da Medida Provisória 746/2016 (Projeto de Lei de Conversão 34/2016) que institui a reforma do ensino médio. O texto segue para sanção do ilegítimo Presidente Michel Temer. Quero aqui expressar algumas breves impressões sobre o texto aprovado, sobre o qual a APEOESP produzirá uma análise mais profunda. Autoritária e inconstitucional Amplamente rejeitada pelos estudantes, profissionais da educação, no meio acadêmico, entre estudiosos da educação e pela sociedade (consulta pública do Senado apontou 73.454 pessoas contra e apenas 4.545 favoráveis), a reforma do ensino médio foi imposta na forma de Medida Provisória – cuja tramitação é acelerada – para evitar o amplo debate. Tanto assim, que o Ministério Público Federal a consi

O legado das ocupações nas escolas

Ter, 07 de Fevereiro 2017 - 17:46 O legado das ocupações nas escolas Por: FLÁVIA YURI OSHIMA, COM BEATRIZ MORRONE - Revista Época - 05.02   Um ano depois, os alunos do primeiro colégio ocupado na capital paulista mostram que são capazes de ajudar a cuidar do próprio espaço – mesmo que às vezes se atropelem um pouco   A ocupação das escolas paulistas do fim de 2015 foi a mobilização estudantil exclusivamente secundarista mais bem-sucedida da história. Os estudantes, majoritariamente com idades entre 15 e 17 anos, protestavam contra o projeto de reorganização escolar em São Paulo, que transformaria escolas de dois ciclos – ensino fundamental e médio – em unidades de ciclo único. Depois de quase 60 dias de ocupações, que envolveram mais de 200 colégios, o governo paulista recuou e suspendeu a reorganização. O sucesso do movimento paulista inspirou outras mobilizações pelo país ao longo de 2016. Em Goiás houve ocupações após o governo estadual anunciar um programa de escola