O Magistério sofre, mas há saída!
O Magistério sofre, mas há saída!
O achatamento salarial do magistério
público ou particular é histórico e nenhuma categoria profissional perdeu mais
do que a dos professores.
O presidente LULA, quando chegou ao
governo, tinha um compromisso com o Magistério do país inteiro. Para cumprir o
programa petista na área da educação para com os professores, Lula, juntamente
com o então ministro Haddad, estabeleceram duas regras para beneficiar a nossa
categoria profissional, sendo a primeira um piso nacional profissional com
reflexos na carreira de todos os docentes do país e a segunda uma jornada de
trabalho diferenciada, dividida em 2/3 da jornada com alunos e l/3 da jornada
com atividades extraclasse. Embora contestada, na Justiça, por governadores,
esta segunda regra foi também considerada legal pelo STF, após mais de uma
década de lutas, portanto, aqui, em S. Paulo, espera-se que a nova jornada de
trabalho possa se enquadrar dentro da lei estadual para melhorar a qualidade das
aulas dos nossos docentes.
Para nosso desespero, a maioria dos estados e municípios do Brasil
cumpriram as novas regras estabelecidas, mas, infelizmente, o estado de São
Paulo não cumpriu alegando que o governo federal não possuía competência para
legislar para os estados e ao mesmo tempo continuou achatando o salário dos
mestres do nosso estado. É claro, a rede particular fez o mesmo, tendo em vista
que paga sempre um pouco a mais que a escola pública.
Em 2017, ganhamos a ação “transitada em julgado” no STF
obrigando o “governo Alckmin a pagar um reajuste de 10,25% com reflexo na
carreira”. O governo não pagou. O então, vice-governador França assumiu o
governo prometendo providenciar o pagamento.
Mas também não o fez, recebendo em contrapartida a perda das eleições.
Agora com o governo Dória a defasagem chega a 30%. Durante a pandemia, “ele
passou a boiada”, como diria cinicamente o Ministro Salles: congelou o salário
do funcionalismo por dois anos e, muito pior, estabeleceu que, a partir de
setembro, o mesmo desconto previdenciário dos ativos também seja cobrado dos
aposentados.
Por que tamanha maldade? É aqui que
desejamos mostrar a realidade para todos e todas. A única saída para trabalhadores,
funcionários públicos, classe média, micro, pequeno e médio empresário será a
aposta em governos petistas eleitos para municípios, estados e governo federal
e contando sempre com maioria nas casas legislativas. Enquanto isso não
acontecer, com certeza, o governo dos ricos para os muitos ricos continuará
retirando os nossos direitos e salários para aumentar, ainda mais, a
concentração da riqueza nas mãos de 1% da população brasileira. Só há um
caminho: todos nós não podemos continuar acreditando nas “fakenews” (mensagens
mentirosas) e processos “Lawfare” (uso político da justiça para fins
eleitorais, com delação premiadas sem provas para prejudicar adversários)
contra o Partido dos Trabalhadores e suas principais lideranças. É primordial
saber quais são os partidos do capital e quais são os partidos dos trabalhadores
para não serem enganados, mais uma vez aqui em Marília, nas eleições próximas.
Professor Juvenal – Diretor Estadual da APEOESP afastado,
porque é Pré-Candidato a Prefeito de Marília e Professora Maria Elvira Nóbrega
Zelante, ambos da Executiva do Partido dos Trabalhadores.
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