O que é política?
O que é política?
Política é a atividade que busca a organização e administração de uma sociedade, envolvendo tomada de decisões, distribuição de poder e recursos.
A atividade política só se justifica se o político tiver espírito republicano, ou seja, se as suas ações, além de buscarem a conquista do poder, forem dirigidas ao bem público. Existem dois grandes projetos políticos, tanto no Brasil quanto no mundo, um projeto da Direita que está a serviço do "Capital' e o outro, da Esquerda que defende os interesses da classe trabalhadora.
O embate político se faz dentro das câmaras representativas: Municipais, Estaduais e Federal.
Para se eleger, o candidato precisa de recursos. Como o poder econômico está nas mãos da Direita, ela financia candidatos para que sejam seus lacaios e, numa eventual vitória, defendam o “Capital” e não os eleitores. Dessa forma, a Direita quase sempre fica com a maioria dos representantes e assim determina como quer que a sociedade funcione para defender seus próprios interesses em detrimento do bem-estar da coletividade. Por outro lado, a pauta da esquerda é a defesa dos trabalhadores, incluindo a classe média, micro, pequenos e médios empresários para a organização de uma sociedade mais horizontalizada, não hierárquica e igualitária.
A origem da política remonta à participação na comunidade, à vida coletiva no cotidiano do cidadão comum no espaço chamado município. Ao vereador, cabe elaborar as leis municipais e fiscalizar a atuação do Executivo. Por isso, é importante que o eleitor acompanhe a atuação do vereador para verificar se o trabalho está sendo bem conduzido, sempre em benefício das camadas menos favorecidas da população, que reside na periferia e só é lembrada em época de eleição.
O eleitor despolitizado pode ser levado a acreditar em promessas mirabolantes, feitas nas campanhas financiadas pela elite econômica.
Por outro lado, a esquerda, que de fato defende os mais humildes, fica com seus representantes, quase sempre em minoria. Como tudo é decidido no voto, os benefícios ficam sempre com o Capital, e desta forma, as instituições públicas existentes nas periferias são sempre deficitárias para o contínuo sofrimento dos trabalhadores que mais precisam do amparo do poder público, já que só dispõem de sua força de trabalho para vender e com ela sobreviver.
Trabalhador, classe média, micro, pequeno e médio empresário, é hora de aprender a votar nos candidatos da esquerda, para evitar que a desoneração fiscal e as taxas de juros continuem beneficiando somente o “Capital”, ou seja os mais ricos e prejudicando os mais pobres. Em nosso país, um setor do grande Capital conseguiu deixar de pagar impostos (desoneração fiscal), no valor de 500 bilhões de reais anuais que deveriam beneficiar o país inteiro; além disso, a Taxa do Banco Central dá um lucro de mais de um trilhão de reais para os banqueiros e rentistas.
As regras da política iniciam no município, se fortalecendo para vitória do Governador e do Presidente para defender o "Capital" ou o Trabalho conforme o resultado dos pleitos eleitorais.
Podemos afirmar, sem medo de errar, que somente a esquerda defende o trabalhador, a classe média, o micro, pequeno e médio empresário, bem como o desenvolvimento do país, e, além disso, tem a coragem para punir os desvios e falcatruas do "Capital".
Quem decide sempre é o voto nas eleições: solução para a maioria com a esquerda ou à continuidade da sociedade cada vez mais concentrada e autoritária nas mãos da direita (capital), como foi nas últimas décadas.
Para concluir: É preciso acabar com a desoneração fiscal e diminuir a Taxa Selic para menos de 5% para sobrar dinheiro para o desenvolvimento do País e bem estar do nosso povo. A solução é votar nos candidatos da esquerda!
Professor Juvenal da APEOESP (Licenciado), Professor Aposentado, Historiador, Escritor e Bloguista (garraecoragem.blogspot.com).
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