Maldades dos Governos do PSDB e Aliados
Infelizmente, desde o Governo Mário Covas, os Professores sofrem com a política salarial e educacional dos governos do PSDB e respectivos aliados. Vamos citar alguns itens para comprovar nossas informações:
1. Mário Covas:
a) Elaborou a Lei 836/97 com muitas distorções que prejudicaram os professores Ativos e, principalmente Aposentados, ou seja: (a) Criou a aula com duração de 60 minutos; (b) Diminuiu uma aula diária, tendo em vista que as aulas eram de 50 minutos; (c) mandou multiplicar as aulas dos aposentados por 50 minutos e dividir por 60minutos. Reduzindo assim os proventos dos aposentados: (d) A amplitude da carreira era composta de 10 referências e cinco níveis. Reduziu para 5 níveis e duas faixas; (e) criou uma gratificação de trabalho educacional e bônus para os ativos, discriminando os aposentados. O prejuízo dos Aposentados foi enorme. Só não vê...Quem não quer! (f) não podemos esquecer criou a promoção continuada que se tornou automática.
2. Geraldo Alckmin:
a) Insistiu na promoção continuada que se tornou automática; b) Mandou um PLC para a ALESP que dispensava professores não efetivos e contratava no início do ano letivo seguinte; c) Houve tamanha revolta dos professores não efetivos com enorme manifestação e Assembléia na ALESP com caminhada até a Avenida Paulista. Alckmin não teve saída: retirou o PLC da ALESP, reajustou o salário do pessoal em 15% e criou uma gratificação de 15% somente para os professores da ativa. Novamente, além de continuar a política de bônus somente para os ativos, prejudicou os aposentados ao criar a Gratificação de Atividades de Magistério (GAM); d) Esqueceu que o professor é o principal agente da educação ao permitir o aumento geométrico da violência escolar. (Quanta maldade!). Levou o troco: não foi eleito presidente,
3. José Serra:
a) Não atendeu nenhuma das reivindicações do Magistério; b) Não cumpriu a data base da categoria; c) Tratou a categoria com mão de ferro; d) Introduziu a política meritória; e) Estabeleceu provas para os docentes; f) Prejudicou milhares de professores às vésperas da aposentadoria; g) Não reajustou os salários dos docentes; h) Tratou a greve dos professores com extrema violência; i) Criou categorias com direitos mínimos; j) criou a quarentena de 200 dias para professores não efetivos; k) Foi obrigado a pagar, pela justiça, aos aposentados as gratificações pagas ao pessoal da ativa. (levou o troco: não foi eleito Presidente)
4. Geraldo Alckmin – Outra vez!
a) Para complicar a vida os professores, ao formar seu novo governo, Alckmin trocou o Secretário da Educação mas permitiu que o grupo de José Serra continuasse orientando as ações da S.E.; b) A defasagem salarial no início do governo era de 36,7%; c) Não cumpriu a data base; d) O Secretário elaborou uma extensa agenda de debates com as entidades; e) elaborou uma política salarial das mais perversas da história do Magistério. Tudo baseado na política meritória já superada nos Estados Unidos por seus próprios criadores. É uma política neoliberal para economizar. Com todos os reajustes com base no novo plano de carreira e através das provas de mérito está muito longe da perda salarial de 40% desde a Lei 836; f) Ao anunciar o novo plano de careira fizeram uma fantasiosa propaganda de que o professor da rede estadual de ensino chegaria a mais de R$ 9.000,00 mensais. Desafiamos o governo que apresente um professor que receba mais de R$ 4.000,00; g) O Secretário da Educação foi atropelado pelo grupo de José Serra, ou seja: Quando o Secretário Adjunto esteve nos debates do pólo de Marília, o Professor Palma foi transparente: Afirmou aos membros da APEOESP que a jornada de trabalho prevista na Lei do Piso seria de 28 aulas com aluno e 12 aulas com atividade extraclasse. A proposta mostrava avanço. Foi indagado sobre os recursos? Afirmou que o Governo possuía recursos para bancar a composição das novas jornadas; h) Como a nova composição não saiu, em tempo para o processo de atribuição de aulas a luta foi parar no Tribunal de Justiça. A APEOESP ganhou duas liminares e o Estado conseguiu que um Desembargador suspende-se a liminar da APEOESP obtida no Tribunal de Justiça até a Decisão de Mérito. Para nós da APEOESP e para os Professores, a Composição das Jornadas de trabalho estabelecida após a nossa liminar foi uma grande frustração aos docentes do nosso estado; h) O discurso de prioridade na educação é apenas discurso de campanha. Na prática tudo é enganação; i) Para os Professores aposentados NADA, tudo continua nas promessas. Só não vê...Quem não quer!
Obs: A Secretaria da Educação poderá se defender alegando que fizeram grandes esforços mas não foi possível melhorar por falta de recursos. Quem não viu este discurso nos últimos trinta anos pode acreditar? Vão falar que as distorções dos aposentados serão resolvidas após os debates com as entidades. Até quando? Acredite quem quiser. O cidadão que quiser saber a verdade e só conversar com os professores da rede pública. O PSDB e seus aliados vão continuar destruindo a Escola Pública. Quem viver...Verá!
Prof Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP.
E-mail: juvenalpenteadon@gmail.com
Blog: garraecoragem.blogspot.com
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