(DES) ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL

(DES) ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL
            Já mostramos através do nosso livro: Genocídio Educacional no Estado de São Paulo como aconteceu o desmonte da educação pública nos últimos quarenta anos. Só teve um objetivo: Economizar recursos para que fossem aplicados na inciativa privada. Para que fique patente o caos existente, basta que o cidadão saiba que para ter o mesmo salário de 1979 é necessário um reajuste de 300%. Isto com base nos estudos do DIEESE que mostram as perdas econômicas das principais categorias.
            Os governos, a partir de Paulo Maluf fizeram reformas e mais reformas na organização da rede pública estadual para reduzir salários dos professores e dos funcionários das escolas. Na década de 1960, o Professor Secundário recebia salário igual ao promotor público, hoje, infelizmente, recebe menos de R$ 2.000,00. Não é o promotor que teve o salário majorado. Foi o professor que sofreu o maior achatamento salarial da história da humanidade. Hoje é um profissional, altamente, revoltado. Além da perda salarial provocada pelos governos perdulários, através das várias inovações na área que reduziram paulatinamente, a competência do professor de aprovar ou reprovar os alunos com falta de conhecimento, por falta nas aulas e até por abandono das aulas.
            A partir do governo Covas a violência contra o professor foi pior, além da perda salarial, criou-se um projeto pedagógico que é uma tragédia, onde se perdeu os valores que fortalecem a formação do cidadão, ou seja: a) A promoção automática acabou com a responsabilidade dos alunos e dos pais; b) Com a falta da responsabilidade dos pais para com os filhos acirrou-se a crescente indisciplina e a violência juvenil que acaba gerando aumento no tráfico de drogas e no crime organizado.
            A falta da responsabilidade prejudica os valores éticos, estéticos, morais, religiosos e a própria família.
            Em 1995, o então governo Covas, fez a sua reorganização. Fechou centenas de escolas e demitiu, na época mais de vinte mil professores, ao mesmo tempo em que elaborou a lei 836 que reduziu a amplitude da carreira de dez referências para cinco, além de prejudicar os professores ativos, também prejudicou os aposentados. Os demais governos fizeram inovações piores.
            O atual governo, imitando 1995, faz o mesmo: Manda para a ALESP um projeto do Plano Estadual de Educação, totalmente, sem legitimidade. Tendo em vista que há um plano que foi debatido por mais de 50 entidades que, também, foi de inciativa do governo com base no P.N.E.  Acontece que o governo abandona o plano democraticamente elaborado e faz outro, em gabinete, com metas que prejudicam mais uma vez, professores, pais e alunos.
            Ao mesmo tempo quer (des) organizar a rede estadual para mais um ataque com uma futura municipalização, além de demitir dezenas de milhares de professores, com prejuízos de alunos e respectivas famílias.
            A APEOESP, juntamente, com outras entidades da sociedade civil dentro dos parâmetros democráticos, reage contra mais uma das arbitrariedades dos governos do PSDB e dos seus aliados. Sem medo de errar. O desenvolvimento do nosso país depende de uma escola com qualidade para formar cidadãos de “verdade”.  “A ESCOLA PÚBLICA PAULISTA PEDE SOCORRO!


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