O Plano Temer de governo é para temer

O Plano Temer de governo é para temer
Você sabia que...
Se Temer assumir o governo ele propõe:
Na área trabalhista, permitir que as convenções coletivas prevaleçam sobre as normas legais, ou seja, prevalece o poder econômico dos patrões.
Na área fiscal, “construir uma trajetória de equilíbrio fiscal duradouro, com superávit operacional”, o que significa economizar em serviços públicos.
No orçamento, impor um limite para as despesas de custeio inferior ao crescimento do
PIB, através de lei. Como as despesas de custeio se referem ao funcionamento dos serviços públicos, não é difícil imaginar que vai pagar essa conta.
Mas o arrocho orçamentário também inclui eliminar as vinculações e as indexações que, na opinião deles, que só usam serviços privados, engessam o orçamento. Isto significa o fim da garantia legal de verba para saúde e educação e de que os benefícios da previdência acompanhem o salário mínimo.
“A terceira regra nova do orçamento é a ideia de “orçamento com base zero”, que significa que a cada ano todos os programas estatais serão avaliados por um comitê independente, que poderá sugerir a continuação ou o fim do programa, de acordo com os seus custos e benefícios.” Não é difícil prever que a continuidade dos programas estatais ficará dependente do jogo clientelista ligado aos interesses eleitorais dos deputados que votarão o orçamento.
Na economia, “realizar a inserção plena da economia brasileira no comércio internacional, com maior abertura comercial e busca de acordos regionais de comércio em todas as
áreas econômicas relevantes – Estados Unidos, União Europeia e Ásia – com ou sem a companhia do Mercosul, embora preferencialmente com eles.” Como Estados Unidos, Europa, China e Japão têm economias mais fortes que a brasileira, isto significa que nosso desenvolvimento ficará atrelado aos interesses desses países.
            Por fim, vale a pena aproveitar para desmascarar uma mentira que espalham por aí: dizem que o dinheiro dos programas sociais é dinheiro jogado fora, que não gera investimento e emprego. Mentira! O dinheiro aplicado em programas sociais se converte em consumo dos beneficiários e este consumo estimula investimento.
Comitê em Defesa da Democracia: AFUSE, APEOESP, PT, PCdoB, PCO, CUT-Marília, UJS, Pastoral da terra, CEBs, Núcleo Agrário de Guaimbê, Filiados do PV, Advogados, Arquitetos, Engenheiros, Servidores Estaduais e Federais, Alunos e Professores Universitários, Cidadãos contra o golpe, Membros do Sindicato dos Frentistas e Sindicato da Saúde, UBM, Grupo Raiz.
Professor Jair Pinheiro

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