Maldades contra o funcionalismo e contra os professores

Maldades contra o funcionalismo e contra os professores
O artigo do ex-ministro Maílson da Nóbrega, publicado é claro na Revista Veja é, no mínimo maldoso, para a maior parte do funcionalismo brasileiro. Mostra as verdadeiras castas existentes que já foram chamadas de Marajás (Membros do Judiciário, do Executivo Federal, do Legislativo e de anomalias existentes em muitos municípios e das pensões exageradas). Infelizmente o artigo é generalista por não mostrar que a maioria do funcionalismo é formada por trabalhadores que executam funções nobres como saúde e educação que estão numa situação falimentar.
Quando o autor coloca todo o funcionalismo no mesmo saco provoca uma consciência que todos são marajás e verdadeiros parasitas sobre as finanças públicas, o que não é verdade. Quero destacar que o piso nacional dos professores é R$ 2.298,80, sendo que a maioria dos Estados e municípios não cumpre o preceito constitucional e pagam salários inferiores. Inclusive o Estado de São Paulo que chega ao cúmulo de pagar 10% a menos do piso estabelecido. Funcionários das Escolas, da Saúde, da Agricultura recebem próximo ao Salário Mínimo.
Ao contrário dos funcionários marajás, no estado de São Paulo, o Professor para ter o mesmo salário de 1978 precisa de 300% de reajuste. Para recuperar o salário do “Governo Covas ao presente é necessário um reajuste de 42%”
Para os professores existe uma luz no fim do túnel. A meta 17 do P.N.E. transcrita no P.E.E. estabelece que “o salário do magistério deve ser a média dos salários de nível superior que nos dá 75,33% de reajuste” por outro lado, o juiz Evandro Carlos de Oliveira concedeu no dia 30/03/2017 uma liminar contra o Governo do Estado de São Paulo para reajustar o salário do Magistério em 10%, tendo em vista que a defasagem de São Paulo em relação ao piso nacional. Já houve parecer favorável do tribunal de Justiça, mas as maldades continuam contra os professores e contra a maioria dos funcionários.
No governo LULA/DILMA, os Sindicatos dos Marajás saíram da CUT para formar outras centrais, tendo em vista que optamos defender que não pagariam mais desconto previdenciário os trabalhadores que recebiam aposentadoria até R$ 5.531,31 (Valor atualizado). A saída da CUT se deu no Congresso realizado em Sumaré, infelizmente, os Sindicatos dos Marajás foram os primeiros que aderiram ao “Fora Dilma”. Agora, estão desesperados com as reformas que ampliam o golpe contra todos os trabalhadores. Inclusive, sobre os direitos dos próprios Marajás.
Peço ao Mailson da Nóbrega que ao escrever contra o funcionalismo para separar os Marajás da maioria empobrecida do funcionalismo.
Continuaremos na luta para recuperar o salário dos Professores de São Paulo e contra todas as reformas que vieram para retirar somente direitos dos trabalhadores, além disso, está provado que a previdência é superavitária e o que se pretende é privatizar a humilde aposentadoria dos trabalhadores. FORA TEMER! No momento, juntamente, com o senador Aécio Neves são os maiores corruptos do país.
Professor Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP.



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