Professor Agredido – Estado Punido
Professor Agredido – Estado Punido
Ninguém nega
que a Educação é a base fundamental para se construir um país. E necessário
bons professores na sala de aula. Respeito ao mestre dentro da ética e dos bons
costumes. Infelizmente não é o que se vê, na maioria das escolas públicas do
nosso estado. O professor foi abandonado, principalmente depois da criação do
estatuto da criança e adolescente que também prevê deveres, mas somente os
direitos foram divulgados. Mesmo, ainda, estando em vigor leis que estabelecem as
regras dentro da Escola (Estatuto dos Alunos do Ensino Fundamental e Médio).
Está em vigor, ainda, o Regimento Disciplinar do Aluno. Também existe o Código
de Ética do Aluno. O que ainda motiva os educadores é saber que a maioria dos
brasileiros reconhece que o trabalho de educar é muito difícil, duro, porém
necessário. Infelizmente os políticos que dirigem os destinos da nação, além da
desvalorização em termos financeiros, ainda permitem que os mestres sofram,
diariamente, agressões físicas e verbais.
Felizmente mais
uma boa notícia, o DD Juiz de Direito, Dr Emílio Migliano Neto da 7ª Vara da
Fazenda Pública acaba de condenar o Estado de São Paulo a pagar R$ 5.000,00 a
uma professora de Marília a TÍTULO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. A APEOESP considera a importância pequena
e por isso vai recorrer ao Tribunal de Justiça. É uma notícia sobre um problema
que é corriqueiro dentro das escolas. Os professores quando agredidos são
aconselhados para que não façam Boletins de Ocorrência. A Paz dentro das
escolas é, puramente, artificial. Depois de muita luta da APEOESP, as escolas
foram dotadas de um Professor Mediador para resolver os conflitos no âmbito da
Escola. O Profissional existe, mas não possui instrumentos para resolver a maioria
dos problemas. A escola que se torna
cada vez mais violenta. Para mostrar e demonstrar o problema disciplinar dentro
das escolas a APEOESP, a nossa entidade, faz anualmente uma pesquisa sobre a
violência dentro das escolas. Quando faz a divulgação dos resultados, os
técnicos da Secretaria da Educação tentam desqualificar os resultados
apontados. Normalmente a pesquisa é feita por empresas renomadas. O caso que
foi parar na Justiça é a agressão física de um adolescente a uma professora,
deixando marcas visíveis no seu corpo. Isto para nós é inadmissível e
orientamos há muito tempo que todas as agressões físicas ou verbais requerem
Boletim de Ocorrência para que o caso seja analisado pelo nosso Departamento
Jurídico para fins de propor ações. Muitos nos procuram, mas infelizmente, não
apresentam os documentos para a proposição da ação, tendo em vista que são
orientadas para que não façam as ações que estão no seu direito de cidadania “Ninguém
pode agredir ninguém” todas as pessoas devem ser tratadas com respeito e
civilidade. Inclusive, no caso da professora é também uma funcionária pública
que não pode ser desrespeitada tendo em vista que é crime previsto no Código
Cívil.
Na Direção Estadual
da APEOESP sou mais um dos paladinos que lutam para que todas as agressões
contra professores sejam levadas à justiça para que o Estado e respectivos pais
ou responsáveis sejam punidos por agressões aos professores. O Docente precisa
voltar a ser o principal profissional da sociedade como é na maior parte dos
países desenvolvidos.
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