Por que o Sindicalismo Brasileiro sofre perseguição contínua?

 






Por que o Sindicalismo Brasileiro sofre perseguição contínua?

            A Direita e a Extrema Direita, para diminuir a nossa influência sobre os trabalhadores, nos chamam de “Comunistas”. Alguns presidentes considerados populares, mesmo sendo advindos de famílias donas de meios de produção,  fizeram leis para proteger os trabalhadores e foram taxados de “Comunistas”. Alguns nacionalistas, protecionistas e progressistas receberam o mesmo rótulo, tais como: Getúlio Vargas (Contraditório),  Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros (Polêmicos), João Goulart (Latifundiário), Lula e Dilma (Líderes populares).  Bastava defender o bem-estar dos trabalhadores e lutar por nosso desenvolvimento para receber o mesmo tratamento: “Comunistas”. Na realidade,  na classificação do Capitalismo, poderiam ser chamados, no máximo, de “Socialistas Democráticos”, mas nunca de “comunistas”; por outro lado, a direita e a extrema direita são chamadas de neoliberais, mostrando a face mais cruel e desumana do Capitalismo  com a classificação de “Selvagem”, que retira os direitos da classe trabalhadora para continuar acumulando todas as riquezas produzidas.

            Nas eleições de 2018, os partidos da direita e extrema direita foram perversos, pois, com as estratégias de sempre, postaram 140 milhões de mensagens contra o Partido dos Trabalhadores, contra os nacionalistas e contra os próprios trabalhadores e respectivos sindicatos.

            Logo no início do governo eleito pelo liberalismo econômico (Bolsonaro/Paulo Guedes), estabeleceu-se uma agenda para retirar todos os direitos dos trabalhadores, classe média, funcionários públicos e micro, pequenos e médios empresários: PEC da morte – Congelamento das verbas da Saúde e Educação por vinte anos, a Reforma Trabalhista, a Terceirização, a Reforma da Previdência, a Sindical e por último, a Reforma Administrativa que acabará com a efetividade, bem como direitos de 13º, Férias, Licença Prêmio, Seguro Desemprego, FGTS, ou seja; tudo que resta aos trabalhadores é que sejamos mais explorados pelos donos dos meios de produção e pelo estado neoliberal. O único objetivo é tornar os ricos mais ricos e os pobres mais pobres.

            Para dificultar a vida dos sindicatos, acabou com o imposto sindical, que equivalia a um dia de trabalho por ano descontado dos trabalhadores. Foi um impacto muito grande em cima de muitos sindicatos e das Centrais Sindicais.

A única perspectiva que vemos no horizonte é  Lula, em 2022, de volta ao Palácio do Planalto e  Haddad no Palácio dos Bandeirantes, bem como governadores de esquerda e progressistas em todos os estados da União, para recolocar nosso país nos trilhos da História. Para isso, é necessário que o Partido dos Trabalhadores possa vencer na maioria das cidades e estados do país em 2022. O Presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores são a esperança do povo trabalhador, inclusive para reorganizar e promover o sindicalismo brasileiro bem como os movimentos sociais para a reconstrução da cidadania de nosso povo. Queremos ver o povo sorrir novamente! Para nós, é possível a construção de um país justo, fraterno e com oportunidade para todos. Será a única maneira de acabarmos com a mentalidade escravocrata das nossas elites, que usam e abusam do suor e do sangue dos brasileiros.

Nós temos lado. O nosso lado é o lado do Trabalhador! Queremos de volta tudo que o neoliberalismo financeiro roubou dos trabalhadores.

Professor Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP e Vice-Presidente do Partido dos Trabalhadores de Marília.


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