O Mercado age contra o govrno Lula!

O mercado age contra o governo Lula! Os setores que sempre se beneficiaram das políticas econômicas de Temer, Bolsonaro, do PSDB e outros partidos que governaram o Brasil, antes dos governos democráticos populares, não estão inertes diante das ações do atual governo. Bolsonaro foi derrotado, mas deixou em uma área-chave do Governo um aliado: o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que segundo o próprio Presidente Lula, vem sabotando o esforço de recuperação do país. A manutenção da taxa de juros no altíssimo patamar de 13,75% é uma afronta à política econômica do Governo Lula, que necessita da disponibilização de crédito para que as empresas possam ampliar ou realizar novos empreendimentos, para que os pequenos e médios empresários possam competir no mercado e, evidentemente, para que o país possa gerar emprego e renda. Além do índice da taxa de juros, o que está em questão é a própria independência do Banco Central. Que dá poderes extraordinários a um inimigo do nosso governo até 2024, permitindo-lhe orientar-se pelos interesses dos bancos e do capital especulativo credor da dívida brasileira aqui e no exterior. Esses setores não têm interesse na queda da taxa de juros, porque não atuam no setor produtivo da economia. A queda de braço está apenas começando e os movimentos sociais se organizam para pressionar o Banco Central a reduzir os juros. Perguntamos: o que fazem os bancos cobrando juros exorbitantes que chegam à marca de mais de 1000% no crédito rotativo, mais de 400% no cheque especial e, mesmo nos contratos de financiamento, estão muito acima do razoável (6%). Nos levantamentos realizados pelo IBGE, pelo DIEESE, IPEA, etc., 79,8% dos brasileiros estão inadimplentes com dívidas que são impagáveis! Por outro lado, os maiores bancos que exploram os clientes faturam fortunas todos os anos, mesmo em plena crise da pandemia, de tal forma que é, no mínimo incompreensível, a razão de tanta ganância? Vejam os dados em 2022: Banco Itaú faturou 30,786 bilhões de reais; Banco Bradesco faturou 20,7 bilhões de reais; Banco Santander faturou 12,9 bilhões de reais; Os Bancos menores faturaram proporcionalmente na comparação dos pequenos para os grandes bancos. Conhecemos muitas pessoas que trabalham o ano inteiro, mas suas dívidas aumentam geometricamente para favorecer setores do topo de nossa pirâmide da desigualdade social. Isto não é escravismo por dívida? Nos últimos anos, os banqueiros têm se organizado para prevalecer seus interesses econômicos e políticos, e agora, com as regras do Banco Central, se tornaram uma enorme ditadura financeira sobre os trabalhadores brasileiros, inclusive, contra empresários que precisam de recursos para gerir as suas empresas. O Banco Central obteve autonomia para criar regras da exploração bancária sobre todos os brasileiros, inclusive com algumas regras de moedas podres para o financiamento do governo. Vejam o absurdo: os banqueiros estão acima dos governos que são eleitos democraticamente e são protegidos por uma excrescência que é a autonomia do Banco Central que mantém os juros nos maiores índices do mundo. Mesmo o governo popular, recém eleito, está com dificuldades para implementar sua política de justiça social porque a tal, autonomia do BC, protegida pela burguesia representada pelas grandes mídias hegemônicas não permite benefícios ao trabalhador brasileiro. Todos os brasileiros com um mínimo de consciência política devem apoiar o Presidente Lula na luta titânica contra a autonomia do Banco Central. Nós queremos sim, bancos que possam contribuir para o desenvolvimento da nossa pátria, mas escravismo por dívida, jamais! É possível, embora dependa do Congresso, acabar com o financiamento do governo através do Banco Central e assumir as dívidas pelo próprio tesouro nacional, como fazem os Estados Unidos que devem para eles mesmos, não permitindo grandes sangrias para os banqueiros, além de criar milhares de pequenos bancos para que a concorrência possa diminuir os juros bancários e acabar com o recolhimento diário das sobras financeiras dos bancos ao banco central. Para concluir: As regras do Banco Central reinventam o escravismo por dívidas de grandes parcelas de trabalhadores, micro, pequenos e médios empresários. Todos devemos protestar e apoiar o Governo do Presidente Lula, Professor Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP e Suplente de Deputado Federal/PT

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