LUTAR VALE A PENA! (Parte Dois),.

LUTAR SEMPRE VALE A PENA! (Parte Dois) A questão salarial é ponto de pauta permanente nas nossas lutas Destacamos a greve de 2010, que sofreu forte repressão e teve impacto na decisão do governador Alckmin (2011-2018) em conceder reajustes anuais entre 2011 e 2014, incorporar abonos e gratificações e instalar a comissão paritária para negociar nossa carreira. A greve também repercutiu na derrota do então governador José Serra na eleição presidencial e na dificuldade de Alckmin em vencer a eleição para o Governo do Estado. GREVE HISTÓRICA DE 2015 Na greve de 2013 conquistamos o maior concurso, com 59 mil vagas e o concurso de PEB I, com 5,7 mil vagas. Na histórica greve de 2015, a segunda mais longa da APEOESP, fomos o primeiro sindicato a reivindicar a efetivação da meta 17 do PNE. Ela fortaleceu o nosso sindicato e, no processo, criamos o Grito pela Educação Pública no Estado de São Paulo, reunindo dezenas de entidades e movimentos. Em articulação com os estudantes derrotamos a chamada “reorganização escolar” que pretendia fechar 92 escolas, luta essa que culminou na exoneração do secretário Herman Voorwald. Os reajustes salariais de 2918(7%), 2022 (10%) e 2023 (6%), são resultados de nossa pressão, embora insuficientes, lutamos para que os reajustes do piso nacional sejam aplicados no salário base e repercutam em toda a carreira. Para isso ingressamos todos os anos com ações judiciais e estamos em luta pelo desbloqueio no STF do reajuste de 10,15 que conquistamos na justiça. Nossa perspectiva é a aplicação da Meta 17 do PNE e do PEE que determina a equiparação de nossos salários a média salarial dos demais profissionais com formação de nível superior. Neste momento, por nossa pressão, o secretário da educação anunciou que irá enviar projetos para que as atividades Pedagógicas Diversificadas (APD) se realizem em local de livre escolha, para o retorno da falta dia, a criação de uma comissão para a exclusão da jornada de trabalho como fator na classificação para atribuição e aulas e a mesa de negociação permanente, para debater nossa carreira. Seguimos cobrando o cumprimento desses anúncios. NA JUSTIÇA Na defesa dos direitos dos professores, nunca deixamos de recorrer à justiça, entre 2008 e 2023, sob a liderança da então Presidenta. Professora Bebel, vencemos ações individuais que beneficiaram 53.870 professores, professoras e herdeiros, aos quais foram pagos R$ 435.718.591, (maio/2023). Transcrição departe de texto da APEOESP (Continua). Professor Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP, Escritor e Historiador.

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