O inseto que vota no inseticida.

O inseto que vota no inseticida! Infelizmente, as elites do mundo inteiro não permitem que a ciência chamada Política seja discutida nas escolas. No Brasil, não é diferente: vivemos cercados por legiões de “analfabetos políticos” — inclusive doutores, pós-graduados e profissionais respeitados, mas totalmente alienados em relação à política. Alguns chegam a dizer com orgulho: “Eu tenho ódio à política e aos políticos”. Não percebem que é justamente dessa falta de consciência política que surgem os lacaios a serviço da burguesia, prontos para perseguir e calar a população mais esclarecida, aquela que se recusa a aceitar o chicote do feitor. Esses lacaios defendem regras elaboradas pela burguesia, sempre voltadas a ampliar seus privilégios. Hoje, já está demonstrado que o Brasil concede mais de R$ 600 bilhões por ano em desonerações fiscais, paga mais de R$ 1 trilhão anuais em juros da dívida pública, distribui mais de R$ 100 bilhões em emendas parlamentares — muitas vezes usadas em esquemas de corrupção já comprovados — e mantém os maiores juros do mundo, fixados pelo Banco Central. Além disso, há empresários bilionários que devem fortunas ao governo e continuam inadimplentes, protegidos por benefícios e anistias que, somados, chegam a dezenas de trilhões de reais. Os candidatos da direita e extrema-direita — verdadeiros lacaios do capital — se elegem com patrocínio da burguesia para ocupar cadeiras nas câmaras municipais, assembleias legislativas e no Congresso Nacional. Seu único objetivo é garantir mais privilégios aos patrocinadores e, de quebra, enriquecer pessoalmente. A grande massa de analfabetos políticos, sem compreender esse mecanismo, acaba votando nesses mesmos lacaios, servindo de instrumento para manter a exploração do capital, seja ele interno ou estrangeiro. É preciso esclarecer conceitos como cidadania e voto. Este só se apresenta a cada dois anos e não é suficiente para atender as demandas do país. Para que haja a compreensão do exercício da cidadania, é preciso haver envolvimento com as questões políticas e sociais não apenas em época de eleições. A esquerda, por sua vez, está na trincheira oposta: defende o povo brasileiro contra a exploração impiedosa da burguesia. E aqui não falamos apenas dos mais pobres, mas de todos que precisam trabalhar para viver — 99% da população. Apenas 1% vive de renda, com riqueza suficiente para não trabalhar. Todo aquele que vende sua força de trabalho, independentemente do salário, é proletário. É por isso que o Partido dos Trabalhadores, com o apoio de partidos de esquerda e forças progressistas, luta há décadas para taxar os mais ricos e aliviar a carga tributária sobre os mais humildes. Agora, convocamos todas e todos para votar no Plebiscito Popular, que propõe: • Isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000,00; • Redução do imposto para rendas de até R$ 7.300,00; • Fim da escala de trabalho 6x1; • Taxação de 10% sobre todos que recebem acima de R$ 50.000,00 por mês; • Tributação justa sobre os BBB: Bilionários, Bancos e Big Techs. A mensagem é clara: O inseto não pode continuar votando no inseticida! Acorda brasileiro! Professor Juvenal de Aguiar – Diretor da APEOESP, Historiador, Escritor, Blogueiro e Petista

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