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Avaliação do Secretário da Educação do Governo Geraldo Alckmin

No início do atual governo do nosso estado houve a nomeação do Secretário Herman Jacobus Cornelis Voorwald para substituir o Finado Paulo Renato.          Houve muita propaganda e especulações sobre a competência do novo Secretário. Inclusive ressaltavam que foi Reitor da UNESP e que administrou várias greves negociando com os respectivos professores. Sua personalidade era mostrada e demonstrada como um democrata competente. No início da sua administração chamou as entidades para conhecer as reivindicações dos vários seguimentos da categoria chamada “Magistério”. Logo de cara os sindicalistas perguntavam entre si: O que fará para o Magistério Paulista um Doutor em Engenharia Mecânica? Esta é a titulação do Secretário. As atitudes não foram significativas. Em outras palavras, até o momento, foi mais uma enganação, ou seja: a) Reajuste Salarial: O Secretário prometeu que faria gestões junto ao governo para repor as perdas salariais a partir do “Governo Mário Covas” que eram

O compromisso de São Paulo pela Educação - Outra falácia!

          Novamente, para enganar a sociedade e educadores com poucas informações, o Governador Geraldo Alckmin, bem como seu Secretário da Educação, lançou o compromisso em epígrafe.          Para os educadores sérios, tudo soa como se fosse outra grande piada do PSDB, ou seja:          Permanece a política meritória, bônus e divisão dos professores em categorias e funções. Tudo que já foi condenado nos Estados Unidos e na Europa. O Estado de São Paulo continua copiando as experiências fracassadas dos países desenvolvidos. Mesmo quando dizem que os projetos fracassaram, sobretudo quando são projetos neoliberais para economizar com o setor público.          A política meritória é para gastar menos com os reajustes salariais que deve ao magistério. É claro, reajusta o salário de poucos, na base de promoções, gastando muito menos que deveria, inclusive para os promovidos.          A política de reajuste aos aposentados sofre discriminação desde o maldoso “Mário Covas” que aprendeu com “P

Educação: Fracasso do Projeto Educacional Paulista

            No mundo capitalista existem dois grandes projetos políticos, ou seja: o neoliberal e o oposto.             O neoliberal é liderado pelos PSDB e seus aliados. É o projeto que prega o estado-mínimo e a privatização do setor público. Sistema já condenado por uma grande parcela da humanidade, tendo em vista que provoca constantes crises no próprio capitalismo. Entre nós o PSDB e seus aliados quando no executivo federal cumpriram a cartilha do neoliberalismo. No Estado de São Paulo fazem isto desde “Paulo Maluf” e fazem com maior fanatismo desde o governo “Mário Covas”.             Para recuperar as perdas salariais do Magistério desde Maluf é necessário um reajuste acima de 250%. De Mario Covas ao presente são necessários 37%.             Pior, ainda, a partir de Mario Covas para economizar, inventaram a promoção continuada que virou promoção automática. Muitos alunos terminam o Ensino Médio como “analfabetos funcionais”.             O estado mínimo privatiza quase tudo. São r

Processo simplificado para professores não efetivos? Humilhação!!!

O governo “Mario Covas” incluiu no projeto pedagógico adotado na época a “Promoção Continuada” que após muita pressão sobre os docentes virou “Promoção Automática”. Foi uma medida que fragilizou o projeto pedagógico do Estado de São Paulo. Ao longo de quase vinte anos, na rede estadual, estamos vivenciando um processo de destruição dos valores morais, éticos, estéticos e religiosos tanto dos educando como das respectivas famílias. A educação deve ser ministrada no lar e na escola. A família esqueceu sua parte e deixou tudo nas mãos da Escola. Isto é impossível. Educação é um processo que envolve todos. A Escola deve ministrar apenas as matérias da escolástica universal. A família jamais poderá ser substituída.          No entanto, o projeto pedagógico do Estado de São Paulo fracassou tendo em vista que tirou a responsabilidade do educando e da família, tendo em vista que haveria promoção continuada e certeza da promoção.          A participação das escolas paulistas nas provas tipo ENE

Dia do Professor: Conquistas e reivindicações

         Os canais de Tv, Jornais, Revistas, Rádios AM e FM, a igreja, os políticos, pais e alunos fazem homenagens aos professores no dia 15 de Outubro.            Infelizmente, a homenagem que se deve ao professor é a valorização salarial, disciplina dentro da sala de aula, condições para o trabalho pedagógico, respeito dos alunos e respectivos pais.            O que se vê: É uma escola que funciona graças ao desempenho dos mestres que fazem de tudo para exercer a docência. Muitas das vezes sem as mínimas condições para seu trabalho.             Aproveitamos a oportunidade para nos congratularmos com os nossos colegas lembrando que, ao longo do tempo, a APEOESP, conseguiu muitas vitórias para o Magistério e ainda, há muito que conquistar.            Citaremos algumas das conquistas ao longo do tempo: a) Hora Atividade; b) HTPC; c) Trabalho Pedagógico de 50(cinqüenta) minutos na implantação da Lei 836 (Emenda da APEOESP); d) Implantação de Educação Física e Artística nas séries inicia

É possível recuperar a Escola Pública?

            Os idosos do Estado de São Paulo lembram da pujante Escola Pública de São Paulo (Grupo Escolar, Ginásio, Escola Técnica Industrial, Escola Normal e Escola Secundária: Clássico ou Científico).             Na realidade é um saudosismo, tendo em vista o seguinte: a) O professor era uma autoridade sempre respeitada e agraciada; b) Seu salário era equivalente ao do Promotor ou do Capitão da Antiga Força Pública e c) Sua presença era alegria de todos.             Na escola, diariamente em formatura, entoava-se o Hino Nacional, Hinos principais da nação e canções folclóricas. Junto com as famílias difundiam-se os princípios morais, éticos, estéticos e religiosos.             Infelizmente, nos últimos quarenta anos houve a decadência da Escola Pública, ou seja: a) Reduziu-se drasticamente o salário do mestre. Recebe no momento (2011) menos que um soldado da Polícia Militar; b) A autoridade do professor foi reduzida a quase nada e c) Na sala de aula precisa de jogo de cintura para l

Hipocrisia Educacional.

        O estado brasileiro e, principalmente, o estado de São Paulo estão envergonhados com a situação da educação pública. Enquanto os países vizinhos e distantes apresentam índices satisfatórios. Aqui, entre nós, os resultados são vergonhosos, como conseqüência de vários anos de abandono do sistema educacional brasileiro, bem como dos estados membros da união e dos municípios.          A partir da adoção do neoliberalismo no sistema educacional, onde o aluno é custo e não investimento. Os governos do PSDB e Aliados para falsear estatísticas introduziram a promoção continuada que virou automática, cuja origem foi com o “projeto substitutivo” do então Senador Darcy Ribeiro que a pedido de F.H.C, abandonou o projeto de LDBN que foi debatido por todos os fóruns de educação do país. Um projeto democrático, competente que traria melhoras para o sistema educacional brasileiro.          Darcy criou algumas monstruosidades alegando as necessidades do país e modernidade internacional, tais co

Hipocrisia da Elite Brasileira

         A elite brasileira disseminou ao longo do tempo muitos preconceitos, tendo em vista que a classe média “capenga” pensa como burguesia e vive como proletariado. Só não vê, quem não quer...          Citaremos dois exemplos para esclarecer o tema:          Em primeiro lugar a Educação Pública: A elite faz um discurso de prioridades e na práxis deixa nosso sistema educacional como um dos piores do mundo. A sociedade se torna cada vez mais violenta. A elite se protege com exércitos de segurança privada, quando deveria investir na educação pública para construção de uma sociedade justa e fraterna. Já escrevemos sobre este tema dezenas de vezes. A elite não vê a realidade para pagar dívidas interna e externa (juros e mais juros), bem como para administrar atos de corrupção, nos vários níveis da estrutura do poder político e econômico.          Em segundo lugar o sistema fundiário brasileiro: Desde o início da nossa História, bem como no presente, o processo é o mesmo. O latifundiário

Gigante Empresa Chinesa no Brasil?

         Como sindicalista fiquei apavorado quando tomei ciência que uma das maiores empresas do ramo de eletrônica e computação virá para o Brasil com amplo investimento que poderá gerar milhares de empregos.          Fiquei mais preocupado, ainda, quando não vi nenhum protesto de empresários brasileiros.          As empresas chinesas exploram os trabalhadores na condição de semi-escravos. O salário mínimo vale menos de R$ 100,00 Reais. Não há leis trabalhistas e muito menos direitos humanos.          Li uma reportagem sobre uma empresa chinesa do mesmo ramo com algumas dezenas de milhares de funcionários que trata de maneira desumana seus empregados e provoca o maior índice de suicídios do mundo. A situação é tão humilhante que os trabalhadores ficam presos dentro do local de trabalho.          Os empresários, políticos, sindicalistas e trabalhadores que tomam a China, como exemplo, estão no caminho inverso da história da humanidade.          O mercado Chinês é importante para nossa

Saco de maldades do PSDB (Covas até Alckmin).

          Infelizmente, as maldades dos governantes do PSDB, bem como da equipe de governo elegeram “o professor” como bode expiatório do fracasso do seu projeto educacional desde a época do Governo “Mário Covas”.             Até a década de 70 (setenta), o professor da antiga escola primária e da   escola secundária gozava três meses de férias (Julho, Janeiro e Fevereiro).          Paulo Maluf (PDS) iniciou a perseguição aos professores com redução salarial e imposição de regras de sucateamento da Escola Pública. O processo foi acelerado a partir do “Governo Mario Covas”.          O processo de sucateamento elaborado a partir de Maluf teve continuidade, com Mário Covas, ao instituir o projeto educacional que estabeleceu a “Promoção continuada” que se tornou “automática” na rede pública do Estado de São Paulo.          O projeto fracassou mas o PSDB continua refazendo o mesmo projeto e ao mesmo tempo distribui maldades contra o Professor.          Convido os leitores para uma rápida re

Verbas educacionais: Maldades dos governantes Estaduais e Municipais

         Todo mundo sabe: O progresso de um país. A moral, ética e estética, bem como a preparação para o trabalho e para a cidadania dependem da Escola.          Há inúmeros exemplos de países que investiram nos respectivos sistemas educacionais que hoje estão em patamares melhores tanto de desenvolvimento quanto em qualidade de vida. Por que nosso país faz o contrario? A nossa escola é “quanto pior, melhor”, melhor para quem?          Na aplicação das verbas educacionais existem enormes “pulos do gato”. Só não vê, quem não quer...             Vamos citar alguns números para ilustrar nosso artigo, ou seja: A Constituição Federal no parágrafo 212 estabelece: “A União aplicará , anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências na manutenção e desenvolvimento do ensino.          Parágrafo 1º - A parcela da arrecadação de impostos transferida pela

Responsabilidade Religiosa.

         A escola deve ser laica conforme legislação vigente, portanto não pode ser local de doutrinação religiosa.          A educação religiosa conforme está implantada na rede estadual possui caráter ecumênico, moral e ético.          O conteúdo programático poderia ser definido por uma comissão ecumênica e ao mesmo tempo, o que fosse ministrada na escola poderia ter um caráter dogmático nas respectivas igrejas.          A criança e o adolescente que freqüentam a igreja, seus movimentos e suas respectivas pastorais são mais adaptadas à escola bem como ao trabalho.          A responsabilidade das religiões supera os cultos e os trabalhos dogmáticos. É necessário o empenho de todos para levar à igreja as “ovelhas desgarradas”.          Uma parcela significativa das famílias abandona a igreja. Não ministra nenhum tipo de educação familiar, tendo em vista a crise conjugal que é cada vez mais acirrada.          Ninguém possui uma regra para aliciar adeptos para as religiões. No entanto,

Responsabilidade da mídia.

          Já enumeramos, muitas vezes, os motivos do fracasso escolar. Os governos imputam a responsabilidade aos Professores. Isto é inadmissível! A responsabilidade pela educação das crianças e adolescentes pertence a todos.          Infelizmente a sala de aula, local de trabalho pedagógico deveria ser respeitado, defendido e incentivado. Dotado de várias tecnologias a serviço do processo aprendizagem. Foi ao longo de quatro décadas, local de ironias, banalização através de piadas, programas de rádio e televisão com chacotas sobre a vida escolar. Novelas que denigrem a imagem da Escola. Jornalistas que escrevem artigos do “quanto pior melhor”.          A “escolinha do professor Raimundo” provocou enorme desastre no processo aprendizagem. O processo é sério mas foi deturpado pelo Chico Anízio. Posteriormente, outros autores imitaram a maldade. Alguns filmes, também ajudaram a piorar o “conceito da escola”.          Como é possível? Ministrar aulas neste contexto! O trabalho do mestre

APEOESP: Vitória da Chapa Um

A APEOESP, há várias décadas, é dirigida majoritariamente por militantes do interior do Estado.          Na última década é dirigida por lideranças de três principais tendências político-sindicais (Articulação Sindical dos Professores, Corrente Sindical Classista e Articulação Nova).          As tendências citadas fazem uma aliança em cima de programas que em resumo é a luta por uma escola pública, laica, competente e que valoriza o Magistério.          Sabe-se que o projeto político partidário que dirige o Estado de São Paulo, há quarenta anos, é neoliberal.          Os governos neoliberais adotam a política de arrocho salarial, privatização e fortalecimento da iniciativa privada. Política que enfraquece as instituições públicas de tal forma que a escola pública paulista ao longo dos últimos quarenta anos foi sucateada e piorada, ainda mais, a partir de Mário Covas.          O pior de todos os governos neoliberais foi o “José Serra”. Tratou os funcionários públicos e os trabalhadores

A responsabilidade familiar é à base de tudo!

         A educação é ministrada no lar, na escola, na igreja e na sociedade. No lar é a educação mais importante. É quando a criança aprende a respeitar os mais velhos, ter responsabilidade com os seus brinquedos, quando ajuda solidariamente os mais velhos nas atividades domésticas. A criança quando adaptada à família se torna um ser mais produtivo e responsável. Dizem alguns educadores que a família está destruída. Dizem que a Escola deve suprir a deficiência familiar. Isto é uma barbaridade! Nada substitui a família.A No passado a criança e o adolescente possuíam a presença dos pais. Nos dias atuais, devido ao capitalismo selvagem, é necessário que os pais trabalhem para o sustento dos filhos. Muitos são educados por avós, tios, parentes e até por estranhos. Isto é compreensível, mas acabar com a responsabilidade paterna e familiar é um grande erro. Quando a criança e o adolescente praticam infrações. A responsabilidade dos pais ou mais velhos da família é inerente aos cuidados que

Outras mentiras do Governador Geraldo Alckmin

Infelizmente, parece que o velho ditado está certo; ou seja: “A memória do povo dura dez dias”.          Geraldo foi derrotado para Presidente da República porque se identificava com a perversa política de Fernando Henrique Cardoso. José Serra foi derrotado duas vezes pelo mesmo motivo: “O projeto neoliberal do PSDB”.          Geraldo Alckmin, quando governador, reajustou o salário dos professores em 5% e incorporou a Gratificação de Trabalho Educacional que já era pago para todos. Fez o anúncio como se fosse 12%, mais tarde reajustou o salário em 15% e criou uma Gratificação (GAM) de 15% para os ativos, prejudicando, mais uma vez, o pessoal aposentado.          De 1997 até hoje, os professores acumulam uma perda de 36,7, a partir das maldades de Mário Covas, com a Lei 836, que prejudicou os mais antigos e os aposentados.          Agora, o governo divulgou a concessão de um reajuste salarial de 42,2%, escalonado, sendo a primeira de 13,8% a partir de 1º de julho. Cometendo outra mentir