Genocídio Educacional no Estado de São Paulo
Amigo Professor, Universitários e
Familiares do Brasil.
Os
Professores do Brasil precisam conhecer as maldades dos governos do Estado de
São Paulo para não acreditarem nas mentiras das campanhas eleitorais.
Publicamos o
Livro: Genocídio Educacional no Estado de São Paulo.
O objetivo
do nosso livro é demonstrar boa parte das maldades dos governos do Estado de
São Paulo contra a Escola Pública, principalmente, a partir de Paulo Maluf com
agravamento após Mário Covas.
Para obter o
poder de compra de 1978, o professor precisa reajuste de 300%.
Para obter o
poder de compra de Mário Covas ao presente precisa de reajuste de 30%.
A única luz
no fim do túnel é a Meta 17 do PNE que no Estado de São Paulo prevê 75,33% de
reajuste.
O mais
prejudicado é sempre o Professor Aposentado.
Mostramos,
no livro, as provas das maldades dos governos do Estado de São Paulo. Tudo está
registrado de maneira didática. O nosso objetivo é provocar um grande debate,
em todas as escolas do país que ao abandonar a Escola Pública e o “Professor”,
o Governo prejudicou os alunos e, a consequência social foi catastrófica, ou
seja, a violência cresceu de forma geométrica.
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Livraria Cultura
Perguntas que nosso livro procura
responder
1)
Por
que o professor do Estado de São Paulo é um profissional revoltado?
Resposta: Nenhum profissional do país
foi mais prejudicado do que o Professor do Estado de São Paulo. Vamos citar
alguns motivos para ilustrar nosso debate:
a)
Econômicos:
Para obter o poder de compra de 1978, o Professor precisa reajuste de 300%. A
perda salarial do período Mário Covas ao presente está acima de 30%. A solução,
temporária, para resolver o problema é o governo cumprir a Meta 17 do Plano
Nacional de Educação que prevê um reajuste de 75,33%;
b)
Pedagógico:
A implantação do projeto pedagógico gestado no governo Covas que é o mesmo do
presente, que estabeleceu a Promoção Continuada que se tornou- automática.
Acabando com a responsabilidade de pais e alunos;
c)
Desvalorização
do Professor: Além da perda salarial, acabaram com a competência do Professor
de aprovar e reprovar.
d)
Falta
de regime disciplinar: O aluno tornou-se cada vez mais indisciplinado,
provocando atos de violência contra Professores, Funcionários e Contra a Equipe
Gestora (A impunidade gera problemas de forma geométrica).
2)
Como
se deu a perda salarial?
A perda salarial dos professores foi
a consequência da política de compensação social e do êxodo rural com a
ampliação do número de escolas. Todas as medidas governamentais de compensação
social na área da educação resultaram em diminuição do salário do professor,
pois saíram da mesma verba: 1) “Sopa Escolar”; 2) taxa da APM; 3) aumento do
número de escolas, tendo em vista o êxodo rural; 4) doação
do livro de Matemática e português aos alunos; 5) doação aos alunos de
todos os livros escolares; 6) a doação de todo o material que o aluno precisa,
inclusive de uniforme escolar; 7) a inclusão digital de alunos com a
informatização das escolas
Podemos afirmar com certeza, a
política neoliberal que foi adotada por todos os governos do nosso estado,
principalmente pelos Tucanos, reduziram o salário do professor para beneficiar
a iniciativa privada. Ao reduzir o salário do mestre, o maior prejudicado foi o
aluno, a respectiva família e a sociedade.
3)
Por
que existe trabalho escravo na rede estadual do Estado de São Paulo?
Resposta: O achatamento salarial
provocou a falta de professores. O governo do Estado de São Paulo para mascarar
o problema permitiu que os professores trabalhem até 65 horas semanais. Isso é
trabalho escravo. Qual será a qualidade das aulas de um professor que trabalha
65 horas semanais? Isto é um absurdo! Muitos companheiros assumem a jornada
máxima, tendo em vista a realidade econômica. Quando os
filhos estão na idade universitária é impossível sobreviver com 40 horas semanais. Pior, ainda, muitos professores
assumem 65 aulas para se ausentarem do trabalho através
de licenças médicas.
4)
Como
é a tragédia do Professor aposentado?
Resposta: Além dos prejuízos com as
perdas salariais do pessoal da ativa, foram incluídos no início da carreira.
Perderam com a política meritória de salário e também perderam com a política
de bônus. São os mais prejudicados.
5)
Por
que você escreveu o livro “Genocídio Educacional
no Estado de São Paulo”?
Resposta: O livro é para mostrar,
claramente, como os governos de plantão do
Estado de São Paulo prejudicaram a Escola Pública Paulista. É um livro para professores, pais e alunos
conhecerem a realidade da Escola. Serve
de advertência ao governo e à sociedade Paulista, ou seja: Destruir a Escola é
o mesmo que destruir a sociedade.
6)
Qual
é a mensagem principal do livro?
Resposta: É mostrar para o Brasil,
como os governos paulistas destruíram o sistema educacional do nosso estado,
bem como suas propagandas mentirosas.
7)
Como
você mostra essa destruição?
Resposta: É através de gráficos
elaborados pelo DIEESE, onde consta, claramente, a perda salarial desde 1978,
além das medidas para contenção de despesas.
8)
Qual
foi o período do maior sucateamento do Ensino Público?
Resposta: A partir do governo Mário
Covas além da continuidade do achatamento salarial, elaboraram um projeto
educacional que é um desastre. Hoje quase 100% das crianças e adolescentes
estão na escola. Isso é bom. Infelizmente, retiraram da escola os valores
éticos, estéticos, morais, responsabilidade e respeito ao próximo, além de
sucatearem a Escola.
9. Qual é o resultado da educação pública paulista?
Resposta: No passado, o professor era
a imagem que o aluno perseguia. Atualmente, a imagem que muitos perseguem é o
crime organizado.
10. Como resolver os problemas da escola?
Resposta: O primeiro passo é
recuperar o salário dos professores. O segundo é um projeto educacional que
possa recuperar os bons valores da sociedade. Podemos afirmar, ao contrário de
muitos intelectuais dos governos: - A Escola não é o reflexo da sociedade, como
pregam os maldosos que destruíram nosso sistema escolar. A Sociedade pode ser o
reflexo da Escola, tudo depende do projeto educacional e da valorização do
professor.
11. Como a família pode ajudar na reconstrução da escola?
Resposta: A família deve se
responsabilizar pela educação da sua prole. Deixando apenas o ensino para o
sistema escolar. O professor deve ministrar suas aulas com respeito e
autoridade.
12. Como deve ser combatida a indisciplina e a violência
escolar?
Resposta: Através da aplicação do
Regimento Disciplinar dos alunos, inclusive os pais devem colaborar com a
educação escolar dos educandos. É necessário que se faça uma revisão no
Estatuto da Criança e do Adolescente quanto aos deveres, tanto dos educandos
como de suas respectivas famílias.
13. Qual é a atitude dos pais no
presente com a indisciplina dos alunos?
Resposta: Os pais do presente, são
oriundos da educação da promoção continuada que se tornou automática, por isso
perderam a noção da responsabilidade para com a educação dos filhos. Hoje a
maioria dos pais não ajuda na recuperação dos filhos com desvios
comportamentais.
14. Qual será o futuro
dos alunos com desvios comportamentais que não tiverem acompanhamento da
família e das autoridades constituídas?
Resposta: Dentro da escola, pela impunidade da indisciplina,
pela ausência dos pais, pela falta de um regimento disciplinar, os alunos se
tornam verdadeiros monstrinhos e muitos serão
presa fácil do crime organizado e, no futuro, estarão
nas cadeias ou no sistema prisional.
15. Qual é a importância da Escola Básica?
Resposta: A Escola pode determinar
tudo. Sem dúvidas, uma boa escola resultará numa boa sociedade. Por outro lado,
abandonando-se a escola, como fizeram nos últimos cinquenta anos, o resultado
será uma sociedade cada vez pior. Só não vê. Quem não
quer!
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Resumo
biográfico do autor
Juvenal
de Aguiar Penteado Neto, natural de Catanduva, São Paulo, é professor com
graduação na área de Educação em Pedagogia, Estudos Sociais e História. É
pós-graduado (Mestrado) em História pela PUC – SP, e possui considerável
experiência política adquirida na luta pela educação pública. Residiu na
capital de São Paulo por mais de vinte anos, foi professor e diretor da Rede
Pública de Ensino, bem como de escolas particulares. Reside em Marília desde
1991. Escreveu centenas de artigos para jornais e revistas do Estado de São
Paulo. Participa do movimento da Educação desde 1966. É um revolucionário que
luta por dias melhores. É autor de histórias infantis, romances e de vários
opúsculos sobre política e sindicalismo. Recebeu nove vezes o prêmio “Troféu
Regional de Marília”, foi laureado com o troféu “Prêmio Tradição Regional de
Garça” e com o “Prêmio Cidade de Tupã”. Foi membro do Conselho Municipal de
Educação de Marília. É Conselheiro Estadual desde 1984 e Diretor Estadual da
APEOESP – Sindicato Estadual dos Professores por cinco mandatos sucessivos.
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