Professores! Vamos refletir. Quem está ao nosso lado e quem é
contra nós?
Para um bom
entendimento de qualquer tema é necessário uma comparação, e é assim: a chamada
“Direita” é formada pelos donos dos meios de produção, pelos banqueiros, pelos
rentistas, pelos entreguistas e, no momento, pelos golpistas representadas por
seus partidos políticos. Por outro lado, a chamada “Esquerda” que é formada
pelos trabalhadores, por funcionários públicos e por empresários nacionalistas,
representada por seus partidos políticos. No momento, para ampliar os lucros da
mais valia controlada pela Burguesia Nacional e Internacional tomaram de
assalto, o poder executivo e o Congresso Nacional através de um golpe liderado
pelos parlamentares e Vice-Presidente para implantar um programa neoliberal que
foi derrotado em quatro eleições.
Às vezes, à
esquerda tenta um governo de coalizão com a direita e sobrevive até que a
direita encontra condições para dar um golpe e afastar a esquerda do poder
político. É assim no Brasil e no mundo e em todos os setores das atividades
públicas ou privadas. É claro, à esquerda quando encontra condições também se
torna golpista, embora seja muito mais difícil.
No caso da
educação pública, o estado de direita ou esquerda procura adequar à população
dentro do seu modelo de governo. Nos países governados pela esquerda os
investimentos populares são maiores, principalmente na saúde, na educação e no
bem estar da população. Aqui, entre nós, isso é visível, vamos dar alguns
exemplos:
a) O
Candidato Franco Montoro com postura progressista numa eleição contra a direita
que desejava manter o governo em São Paulo, teve o apoio dos professores em
massa. Durante a Campanha assumiu compromissos com a nossa categoria. Na época
foi um difícil início de governo. Fomos vitoriosos nas nossas lutas. Houve
revisão salarial e a realização da Lei 444 que mesmo dilapidada pelos governos
do PSDB, ainda nos proporcionam alguns ganhos;
b)
A Candidata Luiza Erundina (PT) à Prefeitura de São Paulo assumiu compromissos
com os professores. Foi uma verdadeira guerra no início daquele governo
municipal. No segundo ano adotou a jornada histórica reivindicada por nossa
entidade. Vinte aulas semanais com alunos e vinte aulas de atividades sem
alunos, além de estabelecer regras no plano de carreira que, ainda hoje,
representam um salário respeitável aos docentes municipais da cidade de São
Paulo;
c) Os
governos Lula e Dilma mantiveram e melhoraram os salários dos professores
federais que estão acima de R$ 6.000,00;
d) O Presidente Lula aprovou a Lei
do Piso Nacional que alavancou o salário
da maioria dos professores do Brasil. (Não podemos esquecer: Quem administra o
salário do magistério paulista é o governo do PSDB e aliados);
e) A
Presidente Dilma aprovou o Custo Aluno Qualidade no Plano Nacional de Educação
que elevará o salário de todos os docentes nos próximos anos. A meta 17 do PNE
prevê um piso salarial acima de R$ 5.400,00. Dilma aprovou, ainda, 75% dos
royalties do pré-sal para educação, além de 10% do PIB que virou fumaça através
de ações do governo golpista.
f) O
governador do Maranhão Flavio Dino (PCdoB) em 2018 acaba de elevar o piso do
magistério para R$ 5.384,26 que passou a ser o maior piso dos estados da União
Brasileira. É mais do que o dobro do piso dos professores Paulistas.
Infelizmente,
podemos constatar que os governadores do PMDB, PSDB e aliados só prejudicaram a
escola e a saúde pública ao longo dos últimos quarenta anos, cada ano que se
passou os salários e as condições de trabalho são sempre piores.
Por
outro lado, aqui entre nós os governadores eleitos por coligações de esquerda
sempre melhoraram a situação do povo paulista e do povo Brasileiro. Só não
vê... Quem não quer! O ódio ao PT tornou muita gente boa numa legião de míopes
que gostam da enganação da Direita Brasileira.
Quem
discordar ou se achar ofendido, eu peço, humildemente, para pesquisar um pouco
e descobrir o que significa: Lawfare.
Professor Juvenal de Aguiar –
Diretor Estadual da APEOESP.
Vice-Presidente
do PT de Marília.
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