A votação da escola-quartel será na próxima semana.
“Com uma representativa participação de professoras e professores, a APEOESP participou de intenso dia de luta na Assembleia Legislativa contra a aprovação do PLC 9/2024, do governador, que cria o Programa Estadual de Escolas Cívico-Militares. Na parte da manhã, estivemos presentes na audiência pública convocada pela presidência da Casa por pressão das bancadas de oposição e, à tarde, ocupamos as galerias do plenário Juscelino Kubitschek, pressionando contra o projeto. A votação foi adiada para a próxima terça-feira, 21 de maio. Não deixaremos de lutar contra a transformação de escolas regulares em unidades escolares militarizadas, que pretendem formatar nossa juventude com base em valores autoritários, sem respeito pelos princípios constitucionais da liberdade de ensinar e aprender e a pluralidade de ideias e concepções pedagógicas. As escolas públicas devem oferecer sólida formação básica a todos os estudantes. Não às escolas-quartel!” (Matéria transcrita do Boletim nº 45 da APEOESP).
A escola-quartel é a imposição de uma ideologia que contraria os princípios da LDB, bem como da Constituição Federal de 1988. É um projeto que custará, no mínimo, duas vezes mais, tendo em vista que contratará policiais-militares da reserva para consecução do projeto.
Com todo respeito, lugar de professor é na escola e lugar de policial-militar é nas funções de segurança pública que deve ser feita fora da escola.
A Escola precisa, sim, ser valorizada há muito tempo, para perseguir seus objetivos formativos, e onde, falta tudo, desde condições de trabalho e de pessoal.
O Professor não é respeitado, principalmente, pelo governo que reduz, anualmente, salários e retira direitos. É a única categoria do país que possui duas carreiras, uma que engana os mais jovens e outra que prejudica os professores mais antigos e aposentados.
A Escola Pública “exige valorização”. O Tarcísio/Feder não pagam o piso no piso e sequer conversa com as entidades. A luta é travada na ALESP e nas Ruas. O Magistério merece respeito. Infelizmente, tudo veio de cima para baixo, sem nenhum tipo de diálogo.
Professor Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP, Historiador, Escritor e Bloguista (garraecoragem.blogspot.com)
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