Violência Escolar

É inacreditável! As Entidades do Magistério fazem suas respectivas pesquisas com responsabilidade. Apresentam os respectivos resultados que são estarrecedores. O governo bem como a sociedade organizada não toma nenhuma providência para corrigir as distorções.
         Desde a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente que estamos alertando que medidas complementares seriam necessárias.
         Além do Estatuto da Criança e do Adolescente, a política educacional do PSDB criou a aprovação continuada que na prática tornou-se aprovação automática.
         Tanto o Estatuto da Criança e do Adolescente, sem medidas complementares, quanto à política educacional foram estimuladores da violência no ambiente escolar nos últimos vinte anos.
         Do nosso ponto de vista o Conselho Tutelar, bem como o Ministério Público deveriam atuar junto com a escola para conter a violência, bem como nas medidas que possam solucionar os problemas.
Educandos, com menos de 12 anos que praticam atos violentos, bem como os respectivos pais ou responsáveis precisam receber orientações ou penalidades pelas transgressões disciplinares. 
         A Secretaria da Educação aparece nos momentos em que a violência se torna de conhecimento público para dizer que são fatos isolados e que está providenciando medidas para conter os problemas. Parece omissão deliberada.
         Queremos deixar claro: Não há necessidade alguma de novas providências. É necessário que seja aplicado o Regimento Escolar, ainda, vigente, assim como seja restabelecida a autoridade do Conselho de Classe e Série para julgar a aprovação ou retenção.
         O Estatuto da Criança e do Adolescente precisa ser reformado com a introdução de dispositivos que possam imputar responsabilidades aos pais bem como aos alunos transgressores.
         Qualquer tipo de violência verbal ou física deve ser, imediatamente, penalizada pela Escola.
         Os casos de violência como o assassinato de uma professora de Embu, cidade próxima de São Paulo, bem como o caso de agressão a uma professora por um aluno de 16 anos, dentro da sala de aula, que aconteceu em Guaimbê no interior do Estado de São Paulo representam a ponta do Iceberg do problema. Só não vê...Quem não quer...
Os alunos estão sem controle dentro de muitas escolas.  As transgressões disciplinares não sofrem trabalho de orientação, seguido de punições educativas quando acontecem.
         A criança ou adolescente que sofrem ou fazem a violência dentro do ambiente escolar e não sofrem nenhum tipo de penalidade se tornam adultos com séria deformação de caráter.
         A educando sem formação ética e moral se torna presa fácil do crime organizado.
         Os professores, a Equipe Gestora, bem como os funcionários das escolas são vítimas constantes das agressões de alunos e de pais que não trazem da família, valores morais ou religiosos para dentro da escola.
         A família está deixando tudo para a escola. Isto é errado. A Escola ministra aulas de cultura geral para futuras profissões. A educação familiar não pode ser substituída.
         Estamos conclamando a família, o governo, bem como a sociedade civil organizada, as igrejas e o ministério público para encontrarmos caminhos que possam minimizar a violência reinante nas escolas.

Prof Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP.
Blog – garraecoragem@gmail.blogspot.com

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