Processo simplificado para professores não efetivos? Humilhação!!!

O governo “Mario Covas” incluiu no projeto pedagógico adotado na época a “Promoção Continuada” que após muita pressão sobre os docentes virou “Promoção Automática”. Foi uma medida que fragilizou o projeto pedagógico do Estado de São Paulo. Ao longo de quase vinte anos, na rede estadual, estamos vivenciando um processo de destruição dos valores morais, éticos, estéticos e religiosos tanto dos educando como das respectivas famílias.
A educação deve ser ministrada no lar e na escola. A família esqueceu sua parte e deixou tudo nas mãos da Escola. Isto é impossível. Educação é um processo que envolve todos. A Escola deve ministrar apenas as matérias da escolástica universal. A família jamais poderá ser substituída.
         No entanto, o projeto pedagógico do Estado de São Paulo fracassou tendo em vista que tirou a responsabilidade do educando e da família, tendo em vista que haveria promoção continuada e certeza da promoção.
         A participação das escolas paulistas nas provas tipo ENEM ou Prova Brasil mostrou o fracasso do projeto implantado pelos técnicos do governo paulista desde a época do “Mário Covas”.
         “Paulo Maluf foi o primeiro algoz da Escola Pública, infelizmente a partir de “Mário Covas” houve prejuízos tanto no projeto pedagógico quanto nos salários do professor.
         O governo ao invés de procurar outro modelo pedagógico para solucionar o problema existente quer jogar a culpa nos “Professores”. Isto é inaceitável.
         O diagnóstico é claro: O que prejudica é toda a conjuntura escolar. ( a) salários irrisórios; b) falta de professores; c) falta de execução do regimento disciplinar; d)falta de apoio da família; e) falta de apoio aos professores e aos diretores; f) autoritarismo da Secretaria da Educação, etc.)
        A solução é clara: a) Recuperação salarial dos professores ao patamar antes de “Paulo Maluf”, ou seja reposição salarial de 250%; b) Fim da promoção continuada; c) Aplicação do Regimento disciplinar; d) Apoio aos Professores e Direção das escolas; e) Retorno da autoridade do Conselho de Classe e Série, bem como do próprio professor; etc.
         O que faz o governo Alckmin? Adota política meritória para os professores efetivos além de processo simplificado para os não efetivos. Por quê? Só pode ser para continuar enganando a sociedade e aos professores desavisados. Faz constante ameaça: “Quem não passar no processo simplificado não poderá ministrar aulas no ano seguinte”. Faz uma classificação que separa os aprovados dos não aprovados para fins de atribuição de aulas. Acontece que não há professores para impor esta discriminação. Após todo o processo de humilhação. O próprio governo chama quem não passou na prova para atribuição das aulas, inclusive abre inscrições para quem não fez prova alguma, tanto para professores e profissionais de outras profissões (Quanta incompetência! Fizeram um arrocho salarial tão grande que não há professores suficientes para ministrar aulas na rede estadual de ensino).
         Perguntamos de novo: Por que tamanha maldade? Não seria, mais fácil, inscrever por tempo de serviço e titulação como sempre foi.
         A APEOESP estará à disposição dos professores nos próximos dias para auxiliar na elaboração de recursos contra a prova do processo simplificado quando houver problemas na aplicação da prova ou para justificar possíveis ausências.
         Respeito e reconhecimento são valores que há muito foram negados aos professores do Estado de São Paulo, tanto por parte do governo estadual quanto pela sociedade.
         O mais prejudicado com a política meritória é o “Professor Aposentado” Por que tamanha maldade?
Professor Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP.
            juvenalpenteadon@gmail.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Prefeitavel de Marília

Educação Política (4)