O compromisso de São Paulo pela Educação - Outra falácia!

          Novamente, para enganar a sociedade e educadores com poucas informações, o Governador Geraldo Alckmin, bem como seu Secretário da Educação, lançou o compromisso em epígrafe.
         Para os educadores sérios, tudo soa como se fosse outra grande piada do PSDB, ou seja:
         Permanece a política meritória, bônus e divisão dos professores em categorias e funções. Tudo que já foi condenado nos Estados Unidos e na Europa. O Estado de São Paulo continua copiando as experiências fracassadas dos países desenvolvidos. Mesmo quando dizem que os projetos fracassaram, sobretudo quando são projetos neoliberais para economizar com o setor público.
         A política meritória é para gastar menos com os reajustes salariais que deve ao magistério. É claro, reajusta o salário de poucos, na base de promoções, gastando muito menos que deveria, inclusive para os promovidos.
         A política de reajuste aos aposentados sofre discriminação desde o maldoso “Mário Covas” que aprendeu com “Paulo Maluf” como segregar os aposentados.
         É fácil compreender nossos argumentos. Vamos citar um exemplo: Na Finlândia não existe nenhum tipo de avaliação nem para alunos e nem para professor, no entanto estão em primeiro lugar na avaliação internacional.
         Lá o projeto pedagógico é o inverso do projeto paulista, os professores são tão valorizados que somente os melhores alunos do Ensino Médio conseguem ingressar nos cursos de formação de professores.
           O Uruguai, nosso vizinho, no extremo sul faz o mesmo e está em primeiro lugar na América do Sul.
         Aqui entre nós, infelizmente, o “professor”, é considerado o culpado pelo fracasso do projeto educacional que foi imposto “de cima para baixo” desde “Paulo Maluf” e piorado a partir de “Mário Covas”.
         Na campanha eleitoral o PSDB faz campanha dizendo que a educação é prioridade. No governo a prioridade vira discurso. Sempre com enorme propaganda para enganar a sociedade. O resultado está aí: Uma escola que sequer respeita o magistério. Com uma violência que aumenta geometricamente e com os professores abandonados na sala de aula.
         Para iniciar, a recuperação da escola paulista, precisa em primeiro lugar, recuperar todas as perdas salariais de 37% do período de “Mario Covas ao presente” e um plano para recuperar as perdas de 250% desde “Paulo Maluf”.
         Enquanto isso, afirmo o PSDB e seus aliados vão continuar no desmantelamento da Escola Paulista. Quem viver...verá.
         Para os aposentados a realidade é muito pior. NADA...
         “O compromisso de São Paulo pela Educação” é mais uma falácia para enganar a sociedade.
         Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP. 

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