(Des) Organização da Rede Estadual de Ensino – Todo mundo contra!

(Des) Organização da Rede Estadual de Ensino – Todo mundo contra!
            Em 1995, no governo do PSDB (Covas), a desculpa era a mesma “melhorar o ensino paulista”. A reorganização serviu apenas para a municipalização do Ensino Fundamental um e para economizar recursos.
            Os prejuízos foram enormes: Alunos foram separados de irmãos, prejuízo econômico para pais e professores. Houve demissão de mais de vinte mil professores não efetivos e muitos efetivos foram removidos ex--ofício para outras cidades, inclusive para outras Diretorias.
            Agora, 2015, o governo usou a mesma estratégia: Planejou e mandou que as Diretorias de Ensino executassem como “política de governo” sem debater com os interessados a mesma mentira que propagou no passado.
Durante vinte anos os vários governos do PSDB continuaram destruindo a nossa querida escola pública. Sempre fazendo reformas e mais reformas para economizar. Os professores foram massacrados por mentiras através da mídia paga pelo contribuinte. O massacre foi “brutal”. Tomou medidas para dividir a categoria, tais como: a) Política meritória; b) Bônus por merecimento; c) Provas para professores não efetivos (Lembram das mentiras propagadas? – Professor Nota Zero); d) Perícias Médicas em cidades longínquas; e)  A duzentena para professores não efetivos; f) Dificuldades para aposentadoria; f) Dividiu o Magistério como sopa de letrinhas; e g) achatamento salarial sem precedentes.
            No aspecto pedagógico também foi draconiano: a) Promoção continuada que virou promoção automática; b) Houve um ano que o aluno que estava retido em todas as disciplinas foi aprovado em todas, desde que fizesse um trabalho sobre fotografia; c) Acabaram com a competência do professor de reprovar os alunos que não aprendiam os conteúdos; d) Os professores foram abandonados; e) a violência cresceu geometricamente na maioria das escolas.
            Agora, ninguém acredita no plano de reorganização das escolas, tendo em vista que é o momento de reverter às maldades que fizeram contra o Magistério, contra os alunos e devolver à comunidade uma escola de Qualidade (Professores valorizados, turmas menores nas salas de aulas, projeto que valorize o trabalho pedagógico e respeito aos professores e funcionários).
            O Projeto é tão pernicioso que foi rechaçado por todas as Universidades Paulistas, por algumas entidades do magistério, pela maioria dos movimentos sociais, pelo ministério público, pela imprensa livre, por uma infinidade de Câmaras Municipais, inclusive, a da Capital.
            Ninguém quer que a (Des) Organização continue. Nessa área o governo foi reprovado. Tudo indica que a imagem do Governador foi extremamente arranhada.
            A sociedade civil já apresentou a proposta para debater o assunto em 2016 para uma escola de melhor qualidade. Insistir no erro será um tiro no pé do próprio governo. Quem viver. Verá!

          

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