Renovação é a palavra da moda em 2018



 Renovação é a palavra da moda em 2018
palavra da moda em 2018, renovação, deve ganhar um significado mais específico em São Paulo. É nela que apostam os principais pré-candidatos do campo progressista ao governo do Estado. Para eles, o desgaste do PSDB - no comando há 23 anos - já teria alcançado um ponto sem retorno perante a população, o que viabilizaria candidaturas do outro oposto do espectro ideológico.
“Eles têm uma máquina no estado, mas aparentemente há uma crise do lado de lá”, afirmou o ex-prefeito de São Bernardo do Campo Luiz Marinho (PT), a primeira opção do partido para tentar o Palácio dos Bandeirantes. “Se quem está há muito tempo não deu conta dos gargalos, é porque ele não souberam planejar e fazer gestão. Há promessas requentadas a cada dois anos e não sai da mesmice.
No PSOL, a mentalidade é semelhante. “O povo gosta de renovação. O PSDB tem desgastes que, no primeiro ano de governo, pôde manter debaixo do tapete. Agora não mais. Estou me apresentando como alternativa”, afirmou Lisete Arelaro, pré-candidata da sigla, uma professora aposentada que nunca ocupou nenhum cargo eletivo.
“O eleitorado tucano é forte aqui, porque tem 200, 300 prefeituras na mão deles. No último pleito, foram muito agraciados com o debacle do PT“, avaliou o deputado federal Ivan Valente. Na realidade, o PSDB tem 168 prefeitos no estado. Valente classificou a candidatura do vice-governador paulista, Márcio França (PSB), como “semitucana”. “Ela não tem nada contra o fisiologismo que opera em São Paulo.”
Outro nome no páreo progressista é Gabriel Chalita, ex-tucano que se filiou ao PDT no ano passado. O ex-secretário de educação do estado, no entanto, informou via assessoria que ainda não vai falar à imprensa sobre política, mas que “tem um grande respeito pela CartaCapital”.
Estratégia
Marinho, que também preside o partido em São Paulo, afirmou estar conversando com aliados tradicionais do PT, como o PDT e o PCdoB. A negociação se dá em torno de duas vagas principais: uma cadeira de vice e outra no Senado, alavancada pela base petista.
O ex-prefeito negou que haja uma expectativa de perder cadeiras em ambas as casas do Parlamento. Fez menção a uma cadeira em especial: a de Marta Suplicy, que migrou para o MDB em 2015. “A Marta, ao sair do PT, nos traiu e levou nossa vaga. Aquela vaga pertence a nós. Nós vamos recuperar.”
Em 2014, o partido perdeu 18 cadeiras na Câmara (quase um quinto a menos do que no mandato anterior), e duas no Senado. Nas eleições municipais de 2016, perdeu 60% das prefeituras ao redor do Brasil. Ainda assim, continua com 19% de preferência partidária, de acordo com a última pesquisa realizada pelo Datafolha sobre o tema.
No PSOL, o foco será ultrapassar a cláusula de barreira, que limita o acesso de partidos ao fundo partidário e ao tempo propagando no rádio e na televisão. Para além disso as novas regras para o financiamento e condução de campanhas também teriam prejudicado o partido. “É um absurdo achar que você pode fazer uma campanha em 45 dias pra quem evidentemente não tem as condições econômicas que eles têm. Isso é muito ruim para nós”, disse Arelaro à CartaCapital, se referindo aos partidos maiores.
O partido é o único cuja candidatura estadual está realmente definida, e deve fechar aliança somente com o PCB durante o período de campanha. Se eleita, Arelaro deve estender a coalizão a outros partidos que se opuseram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, como PT, PCdoB e PDT.
O quadro para o embate político está armado será Golpistas tradicionais da nossa direita entreguista e conservadora contra a Esquerda formada pelos defensores dos trabalhadores e da nossa soberania, além de empresários nacionalistas.
Com a palavra estão os eleitores que já não acreditam mais nas mentiras dos processos fabricados e midiáticos. Com mais de cinco anos sofrendo LAWFARE o presidente Lula ganha no 1º Turno.


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