Desvalorização docente
Desvalorização
docente
Por que os
Professores do Estado de São Paulo são massacrados pelos governadores do nosso
estado desde 1978?
É
inexplicável! Parece que os governadores possuem um ódio pela categoria
docente, tendo em vista que provocaram um enorme arrocho salarial ao longo do
tempo. Quem estuda os números da decadência salarial, fica estarrecido.
O DIEESE
mostra que para corrigir o salário docente com base em 1978 é necessário um
reajuste acima de 300%. Os governadores que mais achataram o salário dos
professores com base nos dados existentes foram Maluf, Quércia, Fleury, Covas, Serra
e Alckmin.
Os governos do
PSDB além do achatamento salarial produziram um projeto pedagógico com base na
progressão continuada que virou aprovação automática. Acabaram com a
responsabilidade dos alunos e das respectivas famílias.
Todos os
governadores a partir de 1978, exceto Franco Montoro, fizeram economia na educação
para aplicar em outros setores. A perseguição foi tamanha que a maioria dos
docentes ou foram despolitizados ou estão em partidos da oposição ao governo
paulista, não por opção ideológica, mas por raiva ou desespero profissional.
No último ano
a luta contra o arrocho e contra o plano de reorganização da rede estadual
durou o tempo todo. Perdeu o governo, perdeu os professores, perdeu a sociedade
e perderam os alunos.
A defasagem
salarial, só em 2015 ficou acima de 11%. Infelizmente, não há nenhuma previsão
de reajuste, com base no Orçamento de 2016 que foi aprovado na ALESP, ou seja: Não há previsão de reajuste.
A defasagem
salarial, o debate da reorganização escolar, o projeto do PEE e salas superlotadas
são motivos para outra greve interminável. Espero que todas as entidades do
Magistério participem de um movimento unitário para se produzir a retomada
rumo a uma escola que a sociedade
paulista merece: Professores valorizados, educação laica e competente para os
nossos alunos.
Professor
Juvenal de Aguiar – Diretor da APEOESP.
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