Nova maldade contra alunos e professores.

 Nova maldade contra alunos e professores.
            O governo do estado de São Paulo age sempre da mesma maneira “de cima para baixo”. 
            Em 2015, por sua postura sofreu várias derrotas: a) Foi obrigado a pagar o salário dos professores grevistas e sua proposta de reorganização da rede escolar foi recusada por pais, alunos e professores. A primeira foi decorrente da sua postura de não reajustar o salário dos professores na data base, tendo em vista que as perdas estão acima de 300% a partir de 1978, conforme os estudos do DIEESE. A segunda derrota foi uma clara demonstração de força de alunos e professores que não desejavam aceitar mais um ataque à comunidade escolar. Só havia um objetivo: “Economizar recursos”, exatamente, como faz todos os anos retira verbas da educação para outros setores.
            Como consequência viu a sua popularidade chegar a níveis alarmantes. É um governador que deseja chegar à Presidência da República. Ficou tão apavorado que resolveu de maneira emocional não levar o plano de reorganização até as últimas consequências. “Não havia mais sustentação das suas ideias para economizar, mais uma vez, nas custas dos professores e alunos”.
            Em 2016, a postura é a mesma: Economizar 10%. Como? Obrigando a gestão escolar em ampliar o número de alunos nas classes escolares. Como? Já havia superlotação. No ano anterior não reajustou o salário dos professores, ampliando assim as perdas em mais 11%. O governo está armando mais um confronto com professores e alunos: “Quer economizar na marra”, a prova é tão evidente que no orçamento deste ano não fez nenhuma previsão de recursos para rever o salário dos mestres, aliás, percentualmente, a previsão de verbas para o setor é menor do que no ano anterior.
            Tudo indica que já no primeiro semestre, outra greve acontecerá, agora com mais apoio: Haverá, sem dúvidas, mais ocupações de escolas, mais passeatas, mais confrontos com os órgãos de repressão, tendo em vista que os professores não “aguentam mais tanta perseguição e abandono” as perdas superam a cifra de 300%. Espera-se que neste ano as outras entidades do magistério também possam reagir às agressões do executivo. As outras entidades estão perplexas e se sentiram traídas pelo governo quando acreditaram no reajuste em 1º de Julho de 2015. Quanta frustração! Os respectivos associados esperam outra postura das lideranças.
            Este é o clima criado pelos governos do PSDB e aliados a partir do governo Covas que provocaram um enorme arrocho salarial, bem como implantaram a progressão continuada que se tornou automática.
            Nós da APEOESP só mostramos um caminho: “Lutar por uma escola melhor”. Se possível junto com a comunidade escolar e com todas as entidades do Magistério.
            Infelizmente, o governo do PSDB e seus colaboradores forçarão mais derrotas ao Magistério. Só não vê. Quem não quer!


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