Parte de maldades do governador João Dória.
Parte de maldades do governador João Dória.
Municipalização não é solução
Os professores estão em luta contra
o plano do governo Doria de municipalizar 627 mil matrículas do ciclo I do
ensino fundamental. A municipalização, na verdade, transfere aos municípios um encargo
a mais, quando a maior parte deles sequer consegue cumprir sua obrigação
constitucional de prover a educação infantil (creches e pré-escolas). A
municipalização não resolve os problemas da escola pública e traz inúmeros
prejuízos e instabilidade aos professores municipalizados.
A luta contra os cortes de verbas e
todos os ataques à educação pública unem a educação básica e superior no estado
de São Paulo.
Pelo FUNDEB permanente
A manutenção do FUNDEB permanente,
com aumento de recursos, também é fundamental. O FUNDEB é o principal
instrumento de financiamento da educação pública no Brasil e sua vigência acaba
em 2020. O Governo Federal ameaça também acabar com a vinculação de recursos
para a educação e saúde. Também somos firmemente contra a reforma tributária
que tramita no Congresso Nacional. No dia 4/10, das 10 às 17 horas na
Assemble Legislativa, acontecerá o lançamento
do
Fórum pelo FUNDEB Permanente e Vinculação de Recursos para a Educação. As Subsedes
da APEOESP devem enviar representantes. É Importante um grande número de
professores presentes!
Busca ativa já!
As subsedes realizarão nas regiões a
busca ativa de estudantes fora da escola e para EJA, exigindo a abertura e
desmembramento de classes, especialmente no noturno. O Ministério Público
determinou ao governo que a faça, mas isto não ocorre de fato.
...e do pagamento dos precatórios.
Outra luta importante é contra a
aprovação do PL 899/19, de Doria, para limitar o pagamento de precatórios a R$
10 mil. Esse projeto prejudica nossa categoria e os demais servidores públicos.
Sua votação está prevista para 8/10 na Alesp e devemos
comparecer em peso.
Em defesa da aposentadoria
A luta contra a reforma da
Previdência prossegue. O projeto está no Senado e pode ser votado na próxima
semana. Se ocorrer a aprovação, o próximo passo da luta poderá ser contra o
governo Doria, que já anunciou que poderá alterar a alíquota de
contribuição para a SPPREV de 11% para 14%.Temos que
estar atentos e preparados para lutar contra essa nova ofensiva.
A greve em perspectiva.
Continua em pauta o debate sobre a
greve, tendo em vista que a intransigência do governo indica que essa seria a
única possibilidade de fazê-lo recuar. Devemos continuar dialogando com os professores
nas escolas sobre essa necessidade.
Não haverá outro meio de barrar
tantos ataques e tantos menosprezos do governo Doria em relação à educação
pública no estado de São Paulo. (Extraído do Boletim número 60 da APEOESP).
Professor Juvenal de Aguiar – Diretor da APEOESP e Vice
Presidente do PT/Marília.
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