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Mostrando postagens de setembro, 2021

“Analfabetismo ou Ignorância Política?”

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  “Analfabetismo ou I gnorância Política?”          Sou historiador, com pós-graduação em História na PUC/SP. Fui docente por mais de 40 anos, nas redes estadual, Municipal na Capital e na particular, inclusive no Ensino Superior. No momento, estou aposentado, mas sou um inconformado com o analfabetismo político da nossa categoria, bem como do funcionalismo público e do nosso povo trabalhador, que permite a existência de uma elite de menos de 1% da população, que fica com mais de 70% das riquezas produzidas, e   consegue eleger governos de ricos para ricos, aumentando ainda mais a concentração de renda com Bolsonaro/Guedes e João Dória. Existe, ainda, uma classe média com o micro, pequeno e médio empresários, que não conseguem enxergar a sua própria realidade social e econômica porque são manipulados   por uma mídia  a serviço do capitalismo financeiro, principalmente em época de campanha eleitoral, disseminando mentiras contra candidatos  progressistas  de esquerda.          Quand

Dia 28, estaremos na ALESP para impedir o desmonte dos serviços públicos*

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  Dia 28, estaremos na ALESP para impedir o desmonte dos serviços públicos* O governador João Doria encaminhou para a Assembleia Legislativa o Projeto de Lei Complementar 26, que desmonta os serviços públicos e ataca os direitos dos servidores públicos e da população. O projeto retira direitos assegurados há décadas aos servidores públicos. Porém, o mais grave é que introduz alterações que irão desprofissionalizar o serviço público. Isso implicará na fuga de profissionais e no aprofundamento da descontinuidade das políticas públicas, que hoje já vem ocorrendo, mas esbarra na dedicação dos servidores efetivos, que ingressaram por concursos públicos e garantem essa continuidade. Desprofissionalizar e desmontar os serviços públicos atingirá diretamente as necessidades da população mais pobre e também abre caminho para a sua concessão a Organizações Sociais e outros grupos privados, sob a alegação de que é preciso dar-lhes “eficiência”. Na realidade, trata-se de uma reforma adminis

Você é bode expiatório?

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                   Você é bode expiatório? Desde o golpe de estado de 1964 que o funcionalismo civil, bem como os professores, sofre com o arrocho salarial, principalmente no Estado de São Paulo, nosso primeiro grande algoz foi o Paulo Maluf seguido de Fleury, a única exceção foi o Governador Franco Montoro, depois a saga do continuo achatamento salarial veio com todos os governadores do PSDB, mas ninguém foi tão maldoso quanto o João Dória que reproduz o mesmo tipo de governo do Bolsonaro. São governos dos ricos para os ricos e o bode expiatório do fracasso econômico é sempre o funcionário público e o professor, em Particular.                 Hoje, nós temos centenas de milhares de aposentados que são analfabetos políticos, tendo em vista que não conseguem ver quais são os partidos e governos que sangram a economia das suas respectivas famílias. Há muita gente boa da classe média que não consegue ver sequer que também é trabalhador, que vive com os pés no proletariado e a cabeça na

Bolsonaro e Dória roubaram o nosso dinheiro e querem reduzir, ainda mais!

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Parte do dinheiro que o João Dória roubou do funcionalismo está sendo distribuído para sua base de apoio, no valor de mais de um bilhão de Reais. Fora Dória, Fora Bolsonaro, queremos o nosso dinheiro de volta, bem como a inflação compensada desde o governo do Geraldo Alckmin. O PSDB sempre roubou o nosso dinheiro. Não podemos esquecer: O “Márcio França” outro candidato, quando substituiu o Alkmin assumiu o compromisso de pagar ao Magistério 10,5% que ganhamos na Justiça. Só ficou na promessa. O nosso povo não pode esquecer. Queremos lembrar que o PT nunca governou o Estado de São Paulo, para os professores o Piso Nacional e a Jornada de Trabalho, criados por Lei por Lula e Haddad, nunca foram implantados na carreira aqui no nosso estado porque os governadores do PSDB alegavam na justiça que as medidas tomadas pelo governo federal eram contra o pacto federativo. Mesmo agora, com a decisão final do STF que nos foi favorável, o governador do PSDB e seu Secretário da Educação, não querem

Paulo Freire, presente!

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  Paulo Freire, presente! Na retomada dos trabalhos presenciais na Assembleia Legislativa de São Paulo, nosso mandato popular promoveu na sexta-feira, 17 de setembro, sessão solene em homenagem aos 100 anos de nascimento do educador Paulo Freire, observando limitação de público, distanciamento e demais protocolos sanitários. Homenagear Paulo Freire significa homenagear o que o povo brasileiro tem de melhor. Significa celebrar a esperança em um país melhor, mais justo, no qual a educação e a cultura sejam o fio que tece a formação da cidadania e a construção de um futuro no qual cada pessoa possa viver com dignidade, desenvolvendo todo o seu potencial. Nascido em Recife, Pernambuco, em 19 de setembro de 1921, Paulo Freire construiu uma trajetória de amor ao ser humano. Até sua morte, em 2 de maio de 1997, na cidade de São Paulo, ele foi um humanista militante e sua enorme contribuição para a educação e a cultura ultrapassaram fronteiras e são uma referência mundial. Patrono da e

Dória e Bolsonaro destroem o Estado e os serviços públicos. (2ª Parte)

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  Dória e Bolsonaro destroem o Estado e os serviços públicos . (2ª Parte)         Disputas eleitorais à parte, Jair Bolsonaro e João Dória defendem o mesmo projeto destruidor e privatista. Seu inimigo comum é o servidor público. Querem acabar com as carreiras do funcionalismo para nomearem livremente seus apadrinhados e correligionários. Querem que o Estado, em todas as suas dimensões, seja um mero apêndice de interesses privados.         O quadro de servidores públicos representa a memória e a continuidade das políticas públicas.         O ingresso por concurso e estabilidade dos servidores efetivos não são regalias ou privilégios. Ao contrário, são a garantia de que serão selecionadas pessoas capacitadas para servir à população e que, por serem estáveis, não estão sujeitos a pressões ocasionais de governos ou autoridades.         Como em qualquer relação de trabalho, os servidores necessitam de direitos e garantias, e boa remuneração, para que se mantenham trabalhando para o

Uma vitória da democracia.

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Uma vitória da democracia No dia 7 de setembro o povo brasileiro foi às ruas para defender a liberdade e a democracia. Não os que foram à Avenida Paulista, Copacabana e Esplanada dos Ministérios para pregar intervenção militar, fechamento do STF e do Congresso e a violência para intimidar os que lutam em defesa da vida e do estado democrático de direito. Quem foi às ruas defender a democracia brasileira foram os trabalhadores, os movimentos sociais, os segmentos oprimidos da sociedade. Em São Paulo estivemos no Vale do Anhangabaú. Muitos milhares de pessoas, mobilizadas para dizer a Jair Bolsonaro que a Brasil não o quer e que não o deixaremos dar um golpe para manter-se no poder. Não nos intimidamos com a tentativa de João Doria de proibir o nosso ato. A APEOESP tomou a iniciativa de articular entidades para obter na justiça o direito de realizar a manifestação. E fomos vitoriosos. Com a tentativa de nos proibir, Doria mostrou que BolsoDoria, a denominação que ele se deu na camp

Você é ANALFABETO POLÍTICO?

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  Você é ANALFABETO POLÍTICO?              Desde o Golpe contra a presidenta Dilma que estamos trabalhando para diminuir o “analfabetismo político dos Brasileiros”. A maioria de nossa população é formada por gente de caráter, com formação cristã e cumpridora dos seus deveres de cidadania.              É evidente que não interessa à elite econômica que o povo tenha formação política, para continuar explorando a classe trabalhadora.              Qualquer tipo de governo, partidos e pessoas, que defendem a ciência, a educação, saúde e segurança pública dentro dos parâmetros da Constituição de 1988, são chamados de “Comunistas” por muita gente que sequer sabe o que é o comunismo, que não existe em nenhum lugar do planeta. É apenas um modo de produção ideológico.              Veja como o povo pode ser manipulado: O atual presidente não governa, pois os atos de governo são definidos pelo ministro Paulo Guedes, que impõe uma agenda política para tornar os ricos cada vez mais ricos e a classe

NÃO NOS CALARÃO!

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  NÃO NOS CALARÃO! A APEOESP vem a público para repudiar veementemente a intimi­dação policial de que foi vítima o coordenador da Subsede do nosso sindicato na região de Bauru, professor Marcos Rogério, contra a inge­rência da polícia na subsede de Ribeirão Preto e contra todas as formas de pressão e intimidação do nosso sindicato. Na quarta-feira, 1/9, policiais militares foram à residência do pro­fessor e à escola na qual ministra aulas, retirando-o da sala de aula para exigir que mudasse local e data do ato de protesto contra o governo Bolsonaro, marcado para o dia 7/9. Mesmo diante da explicação de que o ato será realizado por con­vocação coletiva e que ao professor não caberia alterá-la, o capitão responsável pela arbitrariedade deu prazo até o horário do almoço da­quele dia para que a alteração fosse providenciada. Em Ribeirão Preto, nossa subsede recebeu um telefonema da polí­cia informando que a entidade está sendo monitorada, como uma das organizadoras das manifestaçõe

"Fora Bolsonaro e Fora Jõao Dória e seus lacaios.

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  “ Fora Bolsonaro e Fora João Dória ”. Vivemos tempos difíceis. O Brasil já caminhava para uma recessão desde o golpe de 2016, quando começou a se afastar do projeto bem-sucedido dos governos do PT para cair nas mãos de entreguistas, golpistas e, posteriormente, nas da extrema direita que, por um lado, com seu projeto neoliberal, atacou trabalhadores, beneficiários de programas sociais, salários, a CLT, o serviço público, o patrimônio nacional, a pequena agricultura, os movimentos sociais, a universidade, o meio ambiente; por outro, com seu obscurantismo medieval atacou a cultura, a arte, a diversidade de gênero e étnica, as religiões de matriz africana, a ciência, a tecnologia, transformando nosso país num espaço de cultivo ao ódio, à ignorância, ao falso moralismo, ao egoísmo, à intolerância e à decadência econômica. Não bastasse tudo isso, para aprofundar de vez a recessão, o país vive uma tragédia maior que entrou de mansinho no nosso território, mas aos poucos, ganhou uma capilar