Por que “José Serra” perdeu as eleições? (Parte V)

Advertência para Geraldo Alckmin!
Reivindicações do Magistério Paulista

         O PSDB e respectivos aliados levaram a conjuntura nos estados que governam às últimas conseqüências, ou seja: “A cartilha neoliberal” foi à única receita. Privatizar, achatar o salário do funcionalismo, violentar os aposentados e reduzir a máquina do estado.
         Desde o “Governo Mário Covas” no Estado de São Paulo adotaram a mesma técnica do Maluf, Quércia, Fleury, ou seja: Trataram o movimento do funcionalismo com extrema violência.
         Quando “Mário Covas” chegou ao governo havia esperanças que pudesse repetir o “Governo Montoro” que foi mais humano. A social democracia, ainda, soava com respeito ao funcionalismo e aos aposentados. Quanta desilusão! Foi um verdadeiro estelionato eleitoral. Uma das áreas mais atingidas foi à educação.
         Infelizmente, desde Covas, o autoritarismo dos sucessores, no trato com os professores cresceu geometricamente. Podemos afirmar: José Serra foi o mais autoritário de todos!
           Para resolver os problemas herdados dos governos anteriores, o futuro Governador, Geraldo Alckmin, infelizmente, também do PSDB, se quiser resgatar a educação pública paulista terá que nomear um Secretário da Educação, humano, experiente, democrático, com poder de decisão sobre vasta lista de reivindicações do Magistério. Isto é para repor apenas as perdas do período (Covas a Serra).
         Citamos a seguir uma parte da lista das reivindicações que poderão minimizar o saco de maldade dos governos anteriores: a) Reajuste Salarial na data base (com revisão das perdas de ativos e aposentados); b) Fim das provas excludentes; c) Implementação da jornada da lei do piso; d) Concursos públicos de caráter classificatório que levem em conta o tempo de serviço; e) Convocação de todos os aprovados no concurso de PEB II; f) Implementação imediata da EC 59/2009; g) Mais creches e pré-escolas; h) Fim da municipalização do ensino; i) Carreira e salários justos; j)Retirada das faltas da Greve; k) Saúde e condições de trabalho para os professores; l) Revogação da lei 1041/2008; m) Revogação das leis complementares 1093, 1094 e 1097/09 e n) Plano Estadual de Educação.
         É evidente, para sucesso do futuro governo, as negociações devem possuir caráter democrático e contar com a presença das entidades do magistério.
         Já, em Março de 2011, na data base da revisão salarial do funcionalismo, o novo governo mostrará suas intenções: respeito ao “Professor” ou continuidade do autoritarismo do PSDB e respectivos aliados.
         Queremos salientar. O confronto com professores, policiais, médicos e demais funcionários, ativos e aposentados prejudicaram a campanha presidencial de “José Serra”.
         Peço a Deus que ilumine a cabeça do futuro governador para que possa respeitar o movimento da educação paulista, bem como do restante do funcionalismo.
          O PSDB e aliados já perderam três eleições presidenciais. Acreditamos que o bom senso poderá mudar a “cara” do novo governo paulista.
         O futuro político de Geraldo Alckmin (PSDB) dependerá das suas ações ao tratar com o funcionalismo. Quem viver. Verá!
         Prof Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Prefeitavel de Marília

Educação Política (4)