Responsabilidade da mídia.

          Já enumeramos, muitas vezes, os motivos do fracasso escolar. Os governos imputam a responsabilidade aos Professores. Isto é inadmissível! A responsabilidade pela educação das crianças e adolescentes pertence a todos.
         Infelizmente a sala de aula, local de trabalho pedagógico deveria ser respeitado, defendido e incentivado. Dotado de várias tecnologias a serviço do processo aprendizagem.
Foi ao longo de quatro décadas, local de ironias, banalização através de piadas, programas de rádio e televisão com chacotas sobre a vida escolar. Novelas que denigrem a imagem da Escola. Jornalistas que escrevem artigos do “quanto pior melhor”.
         A “escolinha do professor Raimundo” provocou enorme desastre no processo aprendizagem. O processo é sério mas foi deturpado pelo Chico Anízio. Posteriormente, outros autores imitaram a maldade. Alguns filmes, também ajudaram a piorar o “conceito da escola”.
         Como é possível? Ministrar aulas neste contexto! O trabalho do mestre deve ser respeitado e valorizado.
A mídia precisa de outra perspectiva. Ajudar! Nunca atrapalhar. A crítica deve existir mas nunca no sentido deturpado. O profissional desajustado pode existir, como em qualquer profissão. Deve ser penalizado conforme as regras do sistema. Generalizar os problemas foi à regra da mídia durante as últimas décadas.
         Podemos ressaltar que no interior, ainda contamos com apoio de parte da mídia.
         O governo reduz o salário do Professor desde 1979. O mestre reage e a mídia fica contra o professor. Isto é uma barbaridade! Parece que  na mídia, todo mundo possui o “rabo preso ao executivo”. Por que?
         Isto não pode continuar. É necessária uma cruzada para salvação da escola paulista.
         O projeto neoliberal do PSDB e aliados continuará destruindo a Escola Pública. Só não vê. Quem não quer!
         A sociedade paulista precisa convocar a mídia para uma das vertentes dessa cruzada, além da família e da igreja.
         A mídia que ficar ao lado do professor e da Escola Pública será respeitada e mostrará sua independência em relação ao Executivo do Estado de São Paulo. Infelizmente, até o momento, só encontramos apoio na mídia do interior e na mídia alternativa.

         Prof Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP.

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