O Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico e Valorização do Magistério é a solução para o salário do Magistério.
O antigo FUNDEF (Fundo de Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e Valorização do Magistério) gestado na época do F.H.C. deveria
“valorizar o Magistério”. Infelizmente, os Governadores e a maioria dos
Prefeitos consideravam a parte final do nome do Fundo como letra morta.
O valor
aluno ao ano aumenta mais que a inflação para “valorizar o Magistério”.
No período da vigência do
FUNDEF o valor aluno ao ano aumentou mais de 250%. O salário do Magistério não
acompanhou a valorização. Houve sim! Uma perda salarial de 37% no mesmo
período. A Lei determina que 60% são para o salário do Magistério. Ora, se
aumenta a verba, o salário deveria ser reajustado na mesma proporção.
O
Governo do Presidente Lula transformou o FUNDEF em FUNDEB. Uma Lei mais ampla
onde existem verbas para Pré-Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Agora
Sim! Para evitar o desvio das verbas determinou “o mesmo percentual do reajuste
será repassado aos professores”.
Os
governadores e prefeitos acostumados a mamar nas verbas da educação pública,
agora estão perplexos! Como é possível? Não temos mais poder para remanejar as
verbas da educação para outros setores? São verbas carimbadas!
Os
Tribunais de Contas dos Estados devem fiscalizar a aplicação das verbas para
evitar os desvios existentes. Já ficou claro, uma grande parcela dos
Governadores e dos Prefeitos não cumprem as regras do FUNDEB.
Aqui, em
São Paulo, os salários deveriam, no mínimo sofrer um reajuste de 22% para
acompanhar a aplicação correta das verbas do FUNDEB conforme determina a Lei. Como
São Paulo paga um salário pouco superior ao Piso Nacional quer reajustar em
apenas 5%, embora de maneira ardilosa anuncia que o reajuste será de 10,2%, ou
seja: Incorpora uma gratificação de 5% a partir de 01 de Março e reajusta em 5%
em 1º de Julho. Para que tamanha enganação?
O piso
nacional do salário do professor veio para resolver os problemas dos
professores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde muitos recebiam próximo do
salário mínimo. Agora, o Estado de São Paulo parece que pretende igualar por
baixo. Quanta maldade!
Anuncia
através dos seus lacaios que o salário do professor paulista dentro de vinte
anos poderá chegar a R$ 9.385,70. Este valor, com certeza, descontada a
inflação será menor que o salário do presente. Quanta mentira! Como ficam os
docentes que já trabalham há mais de vinte anos? Como ficam os professores
aposentados?
O
Professor quer recuperar as perdas salariais desde a época do “maldoso Paulo
Maluf” que é por volta de 300%. Para começar exige, pelo menos, 37% para
recuperar as perdas do período “Mário Covas ao presente”.
A
política salarial dos Governos do PSDB é tão miserável que não existem professores
para substituir os impedimentos dos professores em atividade.
A
maioria da nossa juventude não quer a profissão docente. Uma atividade de
risco. Pouco remunerada e sem os atrativos de reconhecimento da sociedade. Será
que no futuro teremos professores? O PSDB, em São Paulo, é a praga da Educação
Paulista desde que assumiu o poder político. Só não vê... Quem não quer.
Por que
tamanha maldade? Por que não reajuste o salário do mestre como determina a Lei
do FUNDEB e Valorização do Magistério?
Enquanto
isso, perde o país, perde o aluno, perde o professor e a escola continua cada
vez mais violenta.
O FUNDEB
é a solução! Governadores e Prefeitos! Sejam honestos! O percentual de 60% da
verba do Fundo é para pagamento dos docentes. O mesmo reajuste por aluno é o
mesmo reajuste para os docentes. A verba aumenta anualmente. Por que não
reajustam os salários na mesma proporção?
Professor
Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP.
Comentários
Postar um comentário