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Mostrando postagens de julho, 2013

É possível recuperar a Escola Pública?

            Os idosos do Estado de São Paulo lembram da pujante Escola Pública de São Paulo (Grupo Escolar, Ginásio, Escola Técnica Industrial, Escola Normal e Escola Secundária: Clássico ou Científico).             Na realidade é um saudosismo, tendo em vista o seguinte: a) O professor era uma autoridade sempre respeitada e agraciada; b) Seu salário era equivalente ao do Promotor ou do Capitão da Antiga Força Pública e c) Sua presença era alegria de todos.             Na escola, diariamente em formatura, entoava-se o Hino Nacional, Hinos principais da nação e canções folclóricas. Junto com as famílias difundiam-se os princípios morais, éticos, estéticos e religiosos.             Infelizmente, nos últimos quarenta anos houve a decadência da Escola Pública, ou seja: a) Reduziu-se drasticamente o salário do mestre. Recebe no momento (2011) menos que um soldado da Polícia Militar; b) A autoridade do professor foi reduzida a quase nada e c) Na sala de aula precisa de jogo de cintura

Malandragem do executivo com as Verbas Educacionais

Malandragem do executivo com as Verbas Educacionais Deu nos jornais: Um Prefeito da Região mandou enterrar Merenda não vencida, outro desviou recursos da merenda, outros compram pneus e material de escritório, outros ainda, constroem prédios públicos com a verba da educação. O próprio Ministério da Educação já mostrou centenas de municípios com as famosas notas frias. Os Prefeitos e Governadores não cumprem a “Lei do Piso”, tanto no salário quanto na jornada de trabalho do professor. Todos falam na prioridade educacional, mas na prática segregam os professores, diretores e demais funcionários do setor. É uma vergonha!                 O piso nacional cresce mais que a inflação. Por exemplo: no ano de 2012 o piso nacional foi majorado em 22%. Aqui no Estado de São Paulo o governador divulgou um reajuste de 10%, na realidade incorporou uma gratificação (GAM) que estava em 5%, ou seja: O reajuste foi de apenas 5%. Quando foi criado o piso nacional era para resolver o problema existe

Verbas Educacionais: Festas para corruptos e corruptores

                A maior parte das verbas dos vários níveis de governo são as “Verbas Educacionais”. Nas campanhas eleitorais, todos os candidatos mostram que podem resolver os problemas da Educação. Infelizmente, quando assumem seus cargos, na práxis do dia a dia, deixam de lado os compromissos de campanha. Há décadas que cometem verdadeiros estelionatos com a nossa categoria. Todos fazem a reengenharia do Magistério com um só objetivo: “Reduzir a folha de pagamento”.                 Os salários sobem que nem rabo de cavalo para baixo. Quando elaboraram o FUNDEF e após o FUNDEB foram estabelecidas fontes de recursos que aumentam mais que a inflação, exatamente, para melhorar o salário do Professor. O próprio nome do fundo é “Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico e Valorização do Magistério ”.                 As verbas existem. Infelizmente, não há vontade política de cumprir os mandamentos constitucionais. Nas tentativas de negociação salarial os mandatários sempre alegam que

APEOESP – Ponto de Vista

                Durante mais de trinta anos temos a honra de participar das instâncias da APEOESP. Somos Sindicalistas forjados na luta do movimento da educação. Escrevemos centenas de artigos sobre a situação da educação paulista e brasileira. Tivemos o prazer de participar das greves no decorrer da nossa vida profissional.                 Sentimos na pele as maldades dos governos de Maluf ao Presente. Fizeram de tudo para piorar a educação pública. As mentiras foram colocadas como verdades através da mídia paga com o dinheiro do contribuinte.                 Os últimos anos para não reajustar os salários de todos os professores adotaram a política salarial baseada ma meritocracia. A reengenharia das reformas no nosso plano de carreira ao longo período Maluf a Alckmin só tiveram um objetivo: Reduzir o salário do Magistério. Como consequência o ambiente escolar tornou-se cada vez mais violento e com baixa produtividade, tendo em vista que abandonaram a equipe escolar ao long