Malandragem do executivo com as Verbas Educacionais
Malandragem do
executivo com as Verbas Educacionais
Deu nos jornais: Um Prefeito da Região
mandou enterrar Merenda não vencida, outro desviou recursos da merenda, outros
compram pneus e material de escritório, outros ainda, constroem prédios
públicos com a verba da educação. O próprio Ministério da Educação já mostrou
centenas de municípios com as famosas notas frias.
Os Prefeitos e Governadores não cumprem
a “Lei do Piso”, tanto no salário quanto na jornada de trabalho do professor.
Todos falam na prioridade educacional, mas na prática segregam os professores,
diretores e demais funcionários do setor. É uma vergonha!
O piso
nacional cresce mais que a inflação. Por exemplo: no ano de 2012 o piso
nacional foi majorado em 22%. Aqui no Estado de São Paulo o governador divulgou
um reajuste de 10%, na realidade incorporou uma gratificação (GAM) que estava
em 5%, ou seja: O reajuste foi de apenas 5%. Quando foi criado o piso nacional
era para resolver o problema existente no NE, NO e CO que uma parcela
expressiva de educadores era remunerada com salário menor que o salário mínimo.
Infelizmente,
para os professores paulistas que recebiam, na época, o dobro do piso nacional.
Os governadores do PSDB desde Mário Covas implantaram uma política de reajuste
salarial sempre menor que o reajuste nacional. Cada ano que passa o reajuste
nacional é maior do que o reajuste paulista. Infelizmente, falta muito pouco
para São Paulo remunerar igual ou pior do que a maioria dos estados das regiões
mais pobres.
Recursos
existem, o que não existe é a vontade política de investir no bolso do
professor. Única maneira de iniciar a recuperação da Escola Paulista com a
implantação da jornada do piso e cursos de reciclagem durante a jornada
extraclasse.
Desde
Mário Covas que os governos do PSDB elegem intelectuais mercenários para
desclassificarem os Professores. Afirmam que o salário não é importante.
Infelizmente, os menos avisados acreditam nesta lorota.
Para
desmentir, basta olhar o salário dos professores, dos países que estão nos
primeiros lugares nos testes internacionais. Alguns países remuneram seus
professores com salários dez vezes superiores ao salário dos professores
paulistas.
Os
prefeitos e vereadores gritam por mais verbas. A Presidenta acena com 10% do
PIB, com 100% dos Royalties do petróleo e até com 50% do fundo social do pré
sal.
Sabe-se que muitos políticos
fazem de tudo para desviar as verbas educacionais, infelizmente, muitas vezes
são os chefes das quadrilhas, portanto é necessário criar-se um conselho deliberativo para acompanhar a aplicação dos gastos das
verbas da educação.
Parágrafo 1º-
Este Conselho será formado por membros natos indicados pelas entidades do
magistério com representação nacional.
Parágrafo 2º-
As funções dos conselheiros natos serão: Vistar e aprovar todas as notas,
empenhos de pagamentos, folha de pagamentos de professores e funcionários ou qualquer
despesa em que forem aplicadas verbas da educação.
Parágrafo 3º
- Os conselheiros, caso encontrem irregularidades deverão acionar a justiça
através dos departamentos jurídicos de suas entidades, além de denunciar nos
tribunais de Contas.
Parágrafo 4º
- Os tribunais de contas não aprovarão nenhuma despesa que não tiver os vistos
dos respectivos conselheiros.
Novas verbas
são necessárias e para minimizar as ações da corrupção é imprescindível que as
verbas sejam controladas pelo Ministério da Educação, Tribunais de Contas e
pelas entidades de classe.
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