Temos que parar Bolsonaro!
Temos
que parar Bolsonaro!
Nesta semana, o Brasil
atingiu a trágica marca de 510 mil mortes por covid-19. São perdas preciosas de
mães, pais, avôs, avós, irmãos, irmãs, filhos, filhas, parentes, amigos, como
resultado de um governo genocida, que nega vacina ao povo e incentiva a morte.
A postura genocida de
Bolsonaro se intensificou nos últimos dias. Após dizer que as pessoas não
deveriam usar máscaras, agora ele retira máscaras de crianças em eventos
públicos e incentiva outras a fazerem o mesmo. Enquanto isso, sua popularidade
cai a níveis baixíssimos, na mesma proporção em que aumenta sua agressividade.
Uma estimativa modesta
aponta que entre 700 mil e um milhão de pessoas foram às ruas em 19 de junho
para pedir o fim do governo Bolsonaro. Se não fosse a pandemia, esse número
seria muitas vezes maior.
Eleito com a bandeira
anticorrupção, o governo Bolsonaro se mostra cada vez mais corrupto. Entre
tantos casos, como o orçamento paralelo para remunerar apoiadores, agora surge
o escândalo do superfaturamento da vacina indiana Covaxin e a CPI da covid-19
já tem elementos para afirmar que a insistente prescrição de cloroquina como
“tratamento precoce” para a covid-19 encheu o bolso de membros e aliados do
governo.
Renomados juristas
afirmam que já há elementos para que Bolsonaro seja condenado no Tribunal
Internacional de Haia por crimes contra a humanidade. Hoje, Bolsonaro é uma das
personalidades mais odiadas no planeta.
Para tentar amortizar
o impacto do escândalo da Covaxin, que efetivamente pode terminar de destruir
qualquer credibilidade do governo Bolsonaro, providenciou-se a saída do
ex-Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, verdadeiro símbolo de destruição e
descaso para com a ecologia e os direitos do povo brasileiro, sobretudo da
Amazônia. Entretanto, essa saída apenas serviu para deteriorar ainda mais a
imagem de Bolsonaro e seu governo.
São cada vez mais
abertas as manifestações espontâneas de desagrado do povo. Onde Bolsonaro vai
sempre há alguém que se manifesta contra ele. Nesta semana, no Rio Grande do
Norte, trabalhadores aparecem na foto com o presidente fazendo o L com as mãos,
aludindo a Lula, o nome mais temido por Bolsonaro.
E Lula é de fato a
estrela do momento. Na mesma semana, foi absolvido no inquérito da Operação
Zelotes e teve todos os seus processos conduzidos pelo ex-Juiz Sérgio Moro
extintos. Agora está plenamente credenciado, do ponto de vista legal, para
concorrer à Presidência da República em 2022, se for esse seu desejo.
Certamente, esse é o desejo da maioria da população brasileira, como apontam
todas as pesquisas até o momento.
Lula é a esperança de
que o Brasil volte a ser do povo brasileiro. A recente autorização da Câmara
dos Deputados para a privatização da Eletrobrás mostra que os interesses
defendidos pelo governo Bolsonaro e seus apoiadores nada tem a ver com as
necessidades da população. Passa da hora de dar um basta, porque o país do
futuro está mergulhado na fome, na miséria, no desemprego e na morte de
centenas de milhares de brasileiros, vítimas de uma doença para a qual já
existe vacina.
No dia 24 de julho,
estaremos novamente nas ruas. Com máscaras, álcool em gel, distanciamento
social e com o firme propósito de dar um fim a esse governo genocida.
Professora
Bebel
Presidenta da APEOESP
Deputada estadual
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