Resultado do analfabetismo político do funcionalismo estadual.

 

Resultado do analfabetismo político do funcionalismo estadual.

Por que o PSDB e sua base de apoio sempre prejudicam os Professores e, principalmente os Aposentados, bem como todo o funcionalismo estadual?

É estarrecedor desde que o PSDB chegou ao governo do nosso estado adotou uma política salarial que todos os anos prejudica os professores ativos e muito mais os aposentados, bem como todos os funcionários públicos do Estado de São Paulo. É, portanto, quase impossível calcular as perdas salariais e de direitos.

Até 2008, o governo do PSDB prejudicava os professores aposentados através de gratificações que pagava somente para os ativos. A perda salarial foi enorme de tal maneira que ainda hoje existem dezenas de milhares de professores que possuem direitos provenientes de ações na Justiça.

Em 2008, os nossos algozes criaram a política meritória que previa promoções através de provas e títulos, ou seja: Só havia conquista salarial para os professores que fossem aprovados nas provas que eram manipuladas, para aprovação de um percentual conforme desejava o governo. A partir daí a categoria passou para um achatamento salarial que está acima de 100%, ou seja, a grande maioria não passava nas provas e os aposentados estavam fora da prova meritória. Só a partir do período de 2017 ao presente a perda salarial está acima de 30%. Pior ainda, o famigerado Governo João Dória resolveu confiscar (roubar) parte dos proventos dos professores e do restante do funcionalismo aposentado.

Para piorar, neste mês (Outubro de 2021), anunciou o pagamento de um abono para os funcionários da ativa baseado nas Jornadas de Trabalho. Abandonando, mais uma vez, os aposentados e os funcionários das escolas.

Os governos do PSDB nos tratam dessa maneira porque possuem certeza que o funcionalismo não interfere nas eleições. Parece que estão com a razão vejam: O número de funcionários públicos no nosso estado é de 1.175.373, sendo desse total, 709.933 são ativos, 291.462 são inativos e 172.629 são pensionistas, conforme publicação de 2012. Hoje, o número é muito superior.

Se nós pudéssemos contar com todos numa campanha política para o bem da nossa categoria, com certeza, para onde pender a nossa força política nós teríamos a vitória. Cada funcionário público pode influenciar na sua família mais cinco votos que daria um total de seis milhões e meio de votos. Caso, 30% da categoria fosse politizada, nós poderíamos derrotar todos os nossos algozes. Para ver quem é contra nós, basta acompanhar a divulgação dos Deputados que são a favor do governo.

Para reajustar nosso salário com base no Governo Covas seria necessário um reajuste de mais de 150%. Você, ainda, vai votar no PSDB e seus aliados? Estamos nessa situação por causa do analfabetismo político que reina no funcionalismo público e em muitos professores. Abono é enganação. Queremos reajuste para todos docentes ativos e aposentados. Dória e sua equipe jogaram fora o princípio da paridade entre ativos e aposentados que está prevista na constituição. Tudo indica que, mais uma vez, teremos que recorrer à justiça para defender os Direitos dos professores aposentados e dos pensionistas.

Devemos concluir com nossa palavra de ordem: “Fora Dória e Fora Bolsonaro que aplicam a mesma política salarial para os trabalhadores.

Prof Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP.

Autor do livro: Genocídio Educacional no Estado de São Paulo.

E-mail: juvenalpenteadon@gmail.com

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