Reflexão sobre espaço político.

Nas últimas eleições para Presidente, Governador, Senador e Deputados. Como Professor Aposentado e militante da APEOESP. Mostrei o caminho que a categoria deveria seguir. Infelizmente, perdemos as eleições, a população Paulista votou mais uma vez nos representantes do Capital, nos entreguistas e nos donos dos meios de produção. A grande maioria votou como "analfabeto político". Muita gente boa, mesmo depois de vinte anos de PSDB ainda não entendeu quem está ao nosso lado e quem é contra nós. Quem determina tudo na sociedade é o espaço político e seus financiadores. Agora, não adianta atirar pedras na APEOESP.
Para derrotar um governo constituido pelo capital é necessário uma greve de 100% durante vários meses. Isso é impossível. Portanto este ano teremos eleições, caso os Professores, funcionários Públicos e Trabalhadores poderão mudar o rumo da história e votar e fazer camapanha, de fato, para partidos e políticos que estejam ao lado do povo e não da iniciativa privada, como é hoje o governo estadual e o governo gtolpista. Acordem companheiros. Vou postar outra vez o documento postado há quatro anos para reflexão do momento político. Veja a seguir:
Professor (a), . Por favor, peço para ler.
Confesso que errei durante muito tempo, inclusive apoiando aqui em Marília, algumas lideranças que nos envergonharam. Demoramos muito para conhecer quem está ao nosso lado e quem está contra nós.
Quero conversar com você, numa rápida reflexão, com um só objetivo: mostrar um caminho que demoramos muito tempo para encontrar.
Devemos alertar os colegas que os candidatos que estiveram ao lado do magistério são pouquíssimos, a saber:
a) O Candidato Franco Montoro teve o apoio dos professores em massa. Durante a Campanha assumiu compromissos com a nossa categoria. Na época foi um difícil início de governo. Fomos vitoriosos nas nossas lutas. Houve revisão salarial e a realização da Lei 444 que mesmo dilapidada pelos governos do PSDB, ainda nos proporcionam alguns ganhos;
b) A Candidata Luiza Erondina à Prefeitura de São Paulo assumiu compromissos com os professores. Foi uma verdadeira guerra no início daquele governo municipal. No segundo ano adotou a jornada histórica reivindicada por nossa entidade. Vinte aulas semanais com alunos e vinte aulas de atividades sem alunos, além de estabelecer regras no plano de carreira que, ainda hoje, representam um salário respeitável aos docentes municipais;
c) Os governos Lula e Dilma mantiveram e melhoraram os salários dos professores federais que estão acima de R$ 5.000,00;
d) O Presidente Lula aprovou a Lei do Piso Nacional que alavancou o salário da maioria dos professores do Brasil. (Não podemos esquecer: Quem administra o salário do magistério paulista é o governo do PSDB e aliados); 
e) A Presidente Dilma aprovou o Custo Aluno Qualidade no Plano Nacional de Educação que elevará o salário de todos os docentes nos próximos anos. A meta 17 do PNE prevê um piso salarial de R$ 5.400,00. Dilma aprovou, ainda, 75% dos royalties do pré-sal para educação, além de 10% do PIB.
f) Roberto Felício apresentou a emenda do trabalho pedagógico de 50 minutos na elaboração da Lei 836, formulada pelo PSDB, foi uma grande vitória da APEOESP. O Governo queria aula de hora-relógio. Outra Emenda que deu origem a estabilidade da categoria “F”, além de muitos projetos de interesse do Magistério Paulista.
Todos sabem quem está contra nós e quem está ao nosso lado:
O Candidato Padilha esteve na APEOESP e assumiu compromissos com os professores paulistas. Inclusive alguns dos nossos Diretores participaram dos debates do Plano de Governo do “Candidato Padilha” na área educacional, inclusive com várias autoridades de notório saber.
Do nosso ponto de vista, o único candidato que poderá atender grande parte das nossas reivindicações, chama-se “PADILHA”.
Para efetivação das reivindicações e do C.A.Q. devemos eleger os seguintes Candidatos: Dilma, Padilha, Suplicy, Fláudio e Roberto Felício. São os candidatos da maioria dos Diretores da APEOESP. Não adianta chorar depois, a saída é política.
Por favor, faça campanha para os nossos candidatos ou nossa situação profissional vai piorar ainda mais, Quem viver... Verá!