PRIMEIRO DE MAIO: MAIS UM DIA DE LUTAS

 




PRIMEIRO DE MAIO: MAIS UM DIA DE LUTAS
Primeiro de maio é o Dia Internacional da Classe Trabalhadora. Em todo o mundo, os trabalhadores e as trabalhadoras reafirmam sua identidade de classe e renovam seu compromisso com a luta por uma sociedade justa e igualitária. Neste primeiro de maio, porém, o maior compromisso de todos e todas é com a luta incondicional em defesa da vida.
A pandemia alterou substancialmente a existência de todos nós. Juntamente com o vírus, vieram desemprego, mais miséria, desamparo e uma situação que tornou ainda mais vulneráveis grandes parcelas da população que já viviam uma realidade de extrema vulnerabilidade social. Mas não precisava ser assim.
Na verdade, o Brasil vive as consequências do golpe que retirou do governo em 2016 a legítima presidenta do país, Dilma Roussef, e que abriu caminho para que tivéssemos hoje à frente do governo federal um presidente genocida, que ataca todos os direitos do povo brasileiro e que é o responsável pela tragédia em que estamos mergulhados.
Os quase 400 mil mortos pela Covid 19 são responsabilidade deste presidente e de seu governo. A fome e a miséria que sufocam milhões de trabalhadores e suas famílias também, porque Jair Bolsonaro se recusa a estabelecer políticas de apoio para que o máximo de pessoas possam permanecer em casa. Ao contrário, ele destrói os insuficientes avanços conquistados, como no caso da redução do auxílio emergencial de R$ 600,00 (ou R$ 1.200,00, conforme o caso) para apenas R$ 150,00. Ao mesmo tempo, permite o aumento do preço do gás, dos combustíveis, dos remédios e de produtos que compõem a cesta básica.
Bolsonaro também é culpado pela tragédia brasileira porque nega vacinas ao povo. Sucessivas decisões de seu governo tornam mais distante a meta de imunizar a população, enquanto surgem novas variantes do novo coronavírus, tornando o nosso país epicentro de uma nova e letal onda de infecções.
Em São Paulo, apesar de todo o marketing, Doria pratica um governo igualmente nocivo aos trabalhadores e à maioria da população. Os índices de contágio são elevadíssimos, os hospitais estão lotados, há milhares de mortos pela Covid-19 e, no entanto, o governador flexibiliza as regras de isolamento social que nunca foram rígidas na medida certa e, juntamente com seu secretário da Educação, desafia e desrespeita a justiça, forçando professores, funcionários e estudantes a frequentarem atividades presenciais nas escolas, descumprindo sentença judicial conquistada pela APEOESP, em conjunto outras entidades.
Ao mesmo tempo, assim como Bolsonaro, Doria investe contra os serviços públicos, desmonta e privatiza, tira verbas da saúde e de outros setores essenciais, confisca parte dos salários dos aposentados e pensionistas e aumenta as alíquotas de contribuição para o IAMSPE, justamente em meio à pandemia, sem nenhuma contrapartida na melhoria do atendimento.
Por tudo isso e muito mais, nós nada temos a comemorar neste primeiro de maio. Devemos render homenagens aos nossos mortos, mas também celebrar a vida, porque é por ela que estaremos juntos agora e sempre e, unidos, vamos derrotar todos aqueles que ameaçam o mais fundamental direito de todos.
Professora Bebel
Presidenta da APEOESP
Deputada Estadual – líder da bancada do PT na ALESP

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