Genocídio Educacional no Estado de São Paulo e no Brasil

Genocídio Educacional no Estado de São Paulo e no Brasil.
Quando pesquisei a matéria publicada no livro com o nome de Genocídio Educacional no Estado de São Paulo ficou claro que o “governo estadual, bem como o federal abandonou o sistema educacional há mais de cinquenta anos”.  As maldades estão colocadas de maneira didática no livro. O projeto pedagógico acompanha a fragilidade salarial dos docentes, cada ano que passa, contrariando a grande propaganda que o governo coloca na mídia, a situação da escola fica pior. Para se conhecer o rombo no bolso do professor, basta ver o gráfico elaborado pelo DIEESE que mostra a decadência salarial de 1978 ao presente. Hoje o salário é menos de 30% do que era na data referenciada.
O descaso é tanto que nos últimos três anos o reajuste é zero. Para enganar a população o governo adotou a política salarial na base do merecimento. Sistema condenado pelos seus próprios autores que são norte-americanos que já vieram no Brasil e declararam que o sistema prejudica tanto os professores quanto a escola pública.
A ideia é aprovada pelos neoliberais e, é claro, por nossa mídia que é paga pelo contribuinte. Infelizmente, como não existe investimento para uma boa escola. Os resultados são piores a cada ano que se passa. Já está mais do que provado através dos exames de avaliação nacional das escolas, o resultado é sempre o mesmo: Em primeiro lugar estão escolas particulares frequentadas pelos filhos daqueles que possuem os meios de produção, ou seja: filhos da burguesia brasileira, em seguida alunos dos colégios militares, institutos federais, escolas técnicas e por último, é claro alunos das Estaduais e Municipais que são filhos dos trabalhadores.
Para tapar o sol com a peneira, a mídia neoliberal mostra continuamente, algumas escolas específicas que fizeram um trabalho diferenciado e conseguiram melhores resultados. Pasmem! Não devemos seguir exemplos dessas escolas. Queremos sim! Investimentos em todas as Escolas do País e, particularmente, nas Escolas do Estado de São Paulo, onde já fomos referenciais, em salários e em resultados.
É uma política deliberada por nossa elite, piores salários consequentemente, piores resultados. Inclusive já disseram: “Um povo sem conhecimento é mais fácil de ser manipulado” Infelizmente isto é milenar e continua acontecendo nos países do terceiro mundo e, particularmente, no Brasil.
O Genocídio Educacional no Estado de São Paulo nada mais é que o neoliberalismo que amplia a luta de classes no Brasil e no mundo, concentrando cada vez mais os recursos nas mãos de poucos. O sistema escolar que deveria proporcionar ascensão social dos mais humildes está fortalecendo o sistema de castas que no Brasil, está se aproximando, das castas corruptas do Afeganistão, Paquistão, Jordânia, Indonésia, etc.
A política silenciosa é uma só: cultura limitada aos mais humildes e formação de enorme exército de analfabetos políticos, inclusive para muitos doutores e classe média. Só não vê... Quem não quer!
Professor Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP.



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