Violência nas escolas tem solução
Violência nas escolas tem solução
Aproxima-se o final de 2017 e os professores e estudantes da rede estadual de ensino continuam sem perspectivas de melhoria em sua realidade, a não ser pelas lutas e conquistas pontuais obtidas pela APEOESP e pela luta da categoria.
Após 3 anos em que todos os segmentos do magistério paulista estão sem reajuste salarial, agora 35 mil professores da categoria O são ameaçados de demissão. Não bastasse tudo isso, os professores e professoras seguem sendo vítimas de violência nas suas próprias escolas.
Notícias publicadas na semana passada mostram que ocorrem três ocorrências de violência contra professores nas escolas paulistas todos os dias. Outra notícia foi sobre uma escola estadual da região do Grajaú, na capital, que sofreu um "arrastão" de criminosos. Novamente os professores foram as maiores vítimas.
O problema é nacional. Existe neste momento uma comoção pela covarde agressão de que foi vítima a professora Marcia Friggi em Santa Catarina. O autor da agressão, que deixou a professora com o rosto muito machucado, foi um estudante de 15 anos.
Entretanto, no estado de São Paulo, conquistamos a implementação do programa de proteção escolar, com professores mediadores para mediar e resolver conflitos, prevenindo a ocorrência de casos de violência. O que faz o governo Alckmin? Retrocede mais uma vez, reduzindo o número de mediadores.
Para nós, solução para a violência não é polícia dentro das escolas. A polícia deve cuidar da violência no entorno. Dentro das unidades é preciso diálogo, reforço da autoridade dos professores, participação, gestão democrática, conselhos de escola atuantes, mediadores e mais funcionários efetivos, não terceirizados. É preciso pensar um projeto arquitetônico e um projeto pedagógico que torne a escola agradável e atrativa para crianças e jovens.
Queremos valorização, melhores salários, respeito e o fim da violência. Cabe ao Estado cumprir a sua parte
Aproxima-se o final de 2017 e os professores e estudantes da rede estadual de ensino continuam sem perspectivas de melhoria em sua realidade, a não ser pelas lutas e conquistas pontuais obtidas pela APEOESP e pela luta da categoria.
Após 3 anos em que todos os segmentos do magistério paulista estão sem reajuste salarial, agora 35 mil professores da categoria O são ameaçados de demissão. Não bastasse tudo isso, os professores e professoras seguem sendo vítimas de violência nas suas próprias escolas.
Notícias publicadas na semana passada mostram que ocorrem três ocorrências de violência contra professores nas escolas paulistas todos os dias. Outra notícia foi sobre uma escola estadual da região do Grajaú, na capital, que sofreu um "arrastão" de criminosos. Novamente os professores foram as maiores vítimas.
O problema é nacional. Existe neste momento uma comoção pela covarde agressão de que foi vítima a professora Marcia Friggi em Santa Catarina. O autor da agressão, que deixou a professora com o rosto muito machucado, foi um estudante de 15 anos.
Entretanto, no estado de São Paulo, conquistamos a implementação do programa de proteção escolar, com professores mediadores para mediar e resolver conflitos, prevenindo a ocorrência de casos de violência. O que faz o governo Alckmin? Retrocede mais uma vez, reduzindo o número de mediadores.
Para nós, solução para a violência não é polícia dentro das escolas. A polícia deve cuidar da violência no entorno. Dentro das unidades é preciso diálogo, reforço da autoridade dos professores, participação, gestão democrática, conselhos de escola atuantes, mediadores e mais funcionários efetivos, não terceirizados. É preciso pensar um projeto arquitetônico e um projeto pedagógico que torne a escola agradável e atrativa para crianças e jovens.
Queremos valorização, melhores salários, respeito e o fim da violência. Cabe ao Estado cumprir a sua parte
Maria Izabel Azevedo Noronha - Bebel
Presidenta da APEOESP
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