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Mostrando postagens de agosto, 2019

Combatendo a farsa da escola em tempo integral

Combatendo a farsa da escola em tempo integral Promovemos na quarta-feira, 28 de agosto, na Assembleia Legislativa, um encontro emergencial sobre escola de tempo integral, para debatermos a farsa do Programa de Educação Integral (PEI) do Governo Doria, que pretende ampliar o número de unidades escolares voltadas ao ensino integral de forma impositiva, desconsiderado os conselhos de escola e a vontade das comunidades Neste encontro reunimos professores, pais, estudantes e especialistas em educação e definimos ações e encaminhamentos em relação a este projeto do governador João Doria, não por sermos contrários à educação em tempo integral, mas porque considerados essa iniciativa eleitoreira e prejudicial aos interesses e direitos dos estudantes e dos professores. Antes do encontro, consegui um contato telefônico com Secretário Estadual da Educação, Rossieli Soares, que se comprometeu a se reunir-se com a APEOESP, na próxima semana, para tratar desse assunto e outras questões do i

ENCAMINHAMENTOS PARA A LUTA

Encontro indica ENCAMINHAMENTOS PARA A LUTA contra a farsa das escolas de tempo integral do Governo Doria.   ”R ealizado na Assembléia Legis­lativa do estado de São Paulo, na noite da quarta-feira, 28/8, o Encon­tro Emergencial sobre Escolas de Tempo Integral reuniu professores, estudantes e pais para debater a forma pela qual o Governo Doria está impondo a implementação de escolas de tempo integral. A Professora Bebel, Presidenta da APEOESP e Deputada Estadual, informou que fez contato com o Secretário da Educação e que ele se comprometeu a realizar uma reunião com a entidade na próxima semana. Frente ao que vem acontecen­do, foram indicados os seguintes encaminhamentos para a atuação da APEOESP, dos professores e da comunidade: Cobrar em todas as escolas que estão sendo pressionadas a aderir ao Programa de Ensino Integral do Governo a convocação do Conse­lho de Escola, com caráter delibe­rativo, como determina o artigo 95 da Lei Complementar 444/85. A convocação deve ser

Ampliação das escolas de tempo integral é medida autoritária e eleitoreira

Ampliação das escolas de tempo integral é medida autoritária e eleitoreira   “ O governo Doria ataca novamente direitos dos estudantes e professo­res, ao ampliar autoritariamente um modelo de escola de tempo integral que se revela inadequado e excludente. Pior, agora retira do Conselho de Escola e da comunidade escolar a prerrogativa de decidir. Pior ainda, se já era muito ruim professores serem selecionados "por perfil", agora professores de ETECs poderão ocupar essas vagas. As escolas de tempo integral do PSDB, que absurdamente são de ensino médio, em vez de começarem pelo ensino funda­mental, dotando-se as escolas de estrutura adequada, valorização dos professores, e currículo debatido democraticamente para atender aos direitos das crianças, excluem os estudantes trabalhadores, pois nessas unidades não há o período noturno. Es­ses jovens terão mais tarde que buscar a educação de jovens e adultos, cujas vagas também estão sendo reduzidas. Esse projeto ataca a no

Manipulação eleitoral da credulidade: as lições da história brasileira (parte 1)

Artigo publicado no Jornal da Manhã de hoje, dia 18/08/2019. Manipulação eleitoral da credulidade: as lições da história brasileira (parte 1) Nas eleições de 2018 experienciamos a influência massiva de fakenews no processo eleitoral pela primeira vez em nosso país. Porém, caluniar adversários políticos na mídia não é novidade. Podemos lembrar o episódio ocorrido no 2º turno da campanha presidencial de 1989 (a primeira depois da ditadura militar) quando o então candidato Fernand o Collor apresentou na última semana do horário eleitoral gratuito o depoimento de ex-namorada do Lula dizendo que em 1974 ele lhe teria sugerido que realizasse um aborto. O depoimento de Miriam Cordeiro ocorreu quando Lula passara de 39% para 45 % nas intenções de voto do eleitorado enquanto Collor diminuíra de 48% para 46%, com tendência de queda. Depois do depoimento, Fernando Collor, o suposto “caçador de marajás”, foi eleito com 53,03% dos votos e o resto é história. O episódio deixou muitas lições

Nossa denúncia: Doria manda recolher material didático

Nossa denúncia: Doria manda recolher material didático Nesta semana o Governador João Doria foi obrigado a mandar retirar da rede o acesso às cartilhas da coleção “Aprender Sempre”, destinada aos estudantes da rede estadual de ensino. A medida foi tomada a partir do momento em que nosso mandato popular denunciou que havia conteúdo de propaganda política e partidária nesses materiais. Na cartilha de Língua Portuguesa e Matemática, constava um texto que associa explicitamente o nome do Governador João Doria a determinado programa governamental. Na sequência, uma das perguntas formuladas obriga o estudante, necessariamente, a escrever o nome do governador. Na de Ciências Humanas, foi reproduzido um texto de um blog da internet, com claro posicionamento político conservador, datado de 2011, denominado “Transposição do São Francisco: um pecado petista...”. O texto critica a transposição do Rio São Francisco, qualificando o governo de então de “populista”, sem espaço para o contradit

Bolsodoria: as duas faces da mesma moeda

Bolsodoria: as duas faces da mesma moeda   O Brasil e o estado de São Paulo têm sofrido profundamente com as consequências do des­monte das políticas públicas provocado por Jair Bolsonaro (PSL) e João Doria (PSDB). A dupla está empenhada em confirmar o que as expectativas mais pessimistas projetavam: a implantação de uma agenda de retrocessos. Apesar de o governador paulista tentar se afastar do slogan "Bolsodoria", do qual se valeu fartamente nas eleições, o cenário persiste. E o jogo da imitação vai bem além da flexão de bra­ço que os dois protagonizaram como um verdadeiro show durante visita ao Comitê Paralímpico em São Paulo em junho. Na administração pública, as ações do presidente ecoam no Palácio dos Bandeirantes. Foi assim, por exemplo, com a redução do poder dos conselhos de participação social. Criados para tornar a gestão pública mais transparente e para incrementar a legitimidade das decisões do Estado por meio da participação dos cidadãos, esses conselho

Em defesa da liberdade de cátedra!

Em defesa da liberdade de cátedra!   É notório o autoritarismo do Gover­no Doria, em sequência a 24 anos de governos também autoritários do PSDB no estado de São Paulo. Alegando justificativas que não se sus­tentam, políticas como o Método de Melhoria de Resultados, o MMR, o Inova Educação, férias repartidas, po­liciais reformados dentro das escolas e outras são decididas em gabinetes, sem diálogo algum com a comunidade es­colar e com entidades representativas, como a APEOESP.   Amplamente denunciado pela APEOESP, o Método de Melhoria de Resultados traz para a escola pública o gerenciamento característico de empresas privadas e, uma vez mais, sobrecarrega os professores, que são responsabilizados, através de proces­sos de avaliação espetaculosos, pelas deficiências e problemas do ensino na rede estadual. O MMR simplesmente isenta de responsabilidade o Governo, suas políticas e as péssimas condições de trabalho e ensino-aprendizagem nas escolas estaduais. Não podemos aceit