Em defesa da liberdade de cátedra!
Em defesa da liberdade de cátedra!
É notório o autoritarismo do Governo Doria, em sequência a 24
anos de governos também autoritários do PSDB no estado de São Paulo.
Alegando justificativas que
não se sustentam, políticas como o Método de Melhoria de Resultados, o MMR, o
Inova Educação, férias repartidas, policiais reformados dentro das escolas e
outras são decididas em gabinetes, sem diálogo algum com a comunidade escolar
e com entidades representativas, como a APEOESP.
Amplamente denunciado pela APEOESP, o Método de Melhoria de
Resultados traz para a escola pública o gerenciamento característico de
empresas privadas e, uma vez mais, sobrecarrega os professores, que são
responsabilizados, através de processos de avaliação espetaculosos, pelas
deficiências e problemas do ensino na rede estadual. O MMR simplesmente isenta
de responsabilidade o Governo, suas políticas e as péssimas condições de
trabalho e ensino-aprendizagem nas escolas estaduais. Não podemos aceitar!
Juntos,
MMR, Inova Educação e demais programas pioram a pressão e perseguição aos
professores no ambiente escolar. Agora, Coordenadores Pedagógicos, bem como
Supervisores e Diretores estão incumbidos de assistir, monitorar e avaliar
unilateralmente a atuação dos professores em sala de aula. Um absurdo
inaceitável!
Na sala de aula, a autoridade é o professor,
A legislação educacional
assegura aos professores a liberdade de cátedra. Dentro da sala de aula temos
autonomia e autoridade. Não podemos ser vigiados e avaliados de acordo com
critérios que passam pela visão subjetiva de pessoas que observam de fora
nosso trabalho e nossa relação com os estudantes, sem levar em conta os
diferentes fatores que interferem no nosso trabalho.
Educação é trabalho coletivo
O processo educativo nas escolas é um
trabalho coletivo, que envolve a formulação do projeto politico-pedagógico,
sua execução e desenvolvimento, sua avaliação, que deve ser diagnóstica e
processual. A avaliação visa melhorar e aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem,
não pode ser objeto de estigmatização e perseguição dos professores.
A APEOESP está em luta contra essas
medidas da SEE. O Sindicato vai realizar todas as ações possíveis e necessárias
para combatê-las.
Todos às ruas no dia 13 de agosto!
Todas as questões endossam a importância
de mobilização e paralisação completa das atividades escolares no dia 13 de
agosto. Vamos participar de forma muito ativa nas regiões do Dia Nacional de
Luta da Educação. O ato estadual será às 17 horas no MASP, na Avenida Paulista.
(Matéria transcrita do Boletim APEOESP – Urgente nº 44). Procure a APEOESP da
sua região para maiores informações.
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