APEOESP ingressa no Ministério Público contra a farsa da EaD do Governo Dória
APEOESP
ingressa no Ministério Público contra farsa da EaD do Governo Dória.
A APEOESP
protocolou no Ministério Público do Estado de São Paulo – Grupo Especial de
Educação (GEDUC) --, representação que questiona a implementação do Ensino a
Distância (EaD) para os estudantes da rede estadual de ensino neste momento de
calamidade pública provocada pela pandemia de coronavírus.
Como dizemos na nossa
representação, “A implantação do ensino a distância pela Secretária da Educação
coloca em risco o direito à educação de qualidade de centenas de milhares de
alunos que não têm acesso a internet, ou têm acesso à internet precário. (...)
A escola é insubstituível, a educação é essencialmente um processo dialógico.
Nada substitui a relação entre os professores e seus alunos. Dessa interação, e
também do relacionamento entre os próprios estudantes em sala de aula e nos
demais espaços escolares, é que se processa a aprendizagem e se produz o
conhecimento”.
Ao final da nossa
petição, na qual defendemos o princípio da igualdade e do acesso universal à
educação de qualidade como direito do povo, solicitamos que seja instaurando
inquérito civil para apurar o fato de que a Secretaria da Educação vem
implementando o Ensino a Distância “de forma atabalhoada, amadora, sem que se
garanta que todos os alunos terão acesso a equipamentos que possibilitem o
acompanhamento das aulas em questão, de modo que fica ferido o princípio da
universalização do ensino público, garantido na Constituição Federal, e que,
face o resultado do inquérito, tome as medidas necessárias para que o Estado
de São Paulo, através da Secretaria da Educação, reste impedido de seguir com
essa iniciativa, face ao fato de que não há garantias de que o método vai
universalizar o acesso às aulas a distância a todos os estudantes paulistas.”
(Transcrito do Boletim APEOESP nº 42).
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