Quem valoriza o Trabalhador, o Magistério e os Servidores Públicos?
Quem valoriza o
Trabalhador, o Magistério e os Servidores Públicos?
O Partido dos Trabalhadores de
Marília gostaria, neste artigo, de se dirigir aos servidores públicos
(professores e funcionários) que têm depositado sua esperança e confiança em
candidaturas que lhes prometem “mundos e fundos” no que tange à valorização dos
serviços públicos, mas na verdade, no decorrer de seu mandato, só desmerecem a
Educação, os professores e os funcionários públicos de um modo geral. Muitos candidatos ao executivo e à vereança
prometem, com discursos sedutores e carismáticos, que vão elaborar um plano de
carreira para Professores e Servidores Públicos, mas tudo fica na demagogia,
pois sempre estão com um pé no capital, distanciando-se dos interesses públicos.
E assim vão repetindo uma prática desalentadora: lideranças enganadoras chegam
ao Executivo, juntamente, com uma base majoritária, ou quando não, rapidamente,
vão formando sua base de apoio através de secretarias e cargos de confiança,
deixando projetos populares esquecidos nas gavetas. Você, trabalhador (a) ou
servidor (a), já se perguntou por que a classe política que tem vencido as
eleições em Marília e que pertence aos partidos do centro, de direita e extrema
direita, não se manifestou, nenhuma vez, contra a reforma trabalhista ou
previdenciária? Sabe por quê? Porque estão todos do lado das grandes empresas,
do grande capital, unidos no massacre ao povo trabalhador.
Mas, houve governantes estaduais e
municipais que se preocuparam com planos de carreira para o Magistério e
Servidores Municipais melhorando a vida da população e dos servidores que
passaram a ter um serviço público de qualidade. Isso nos dá ânimo para elaborarmos
um projeto de políticas públicas que possa sustentar a prática de governantes
municipais. Citemos alguns exemplos de governantes e de práticas governamentais
bem-sucedidas:
a) No
governo do Brizola e Darcy Ribeiro, no mandato de 1983 a 1987, bem como no
governo de Franco Montoro vivenciamos propostas que melhoraram a vida dos
servidores dos respectivos governos. No Rio, com o apoio do CEP e aqui em São Paulo
com a assessoria da Apeoesp, aconteceram, de fato, planos de carreira que
melhoraram a vida de todos. Mas, infelizmente, os governos posteriores
destruíram a maior parte da herança que receberam;
b) No
período de 1983 a 1986, durante o mandato do Prefeito Mário Covas, nós,
representantes da Apeoesp, tivemos a satisfação de participar da comissão que
elaborou o plano de carreira dos professores da Capital do nosso estado. Nós
nos reunimos durante um semestre inteiro, com representantes das entidades do
magistério do município de São Paulo. Após centenas de debates pudemos concluir
um plano de carreira que começava com o PEB-1, com salário base de cinco
mínimos, com dez progressões de 5% na horizontal e dez na vertical, além de 6ª
Parte aos vinte anos de serviço, bem como regras para incorporação de
vantagens. Naquele momento o PSDB, ainda lutava para ser considerado um partido
da social democracia, mas infelizmente acabou perdendo este ideário ao fazer a
aliança com o antigo PFL e se tornando um partido de “Direita”. Para melhorar a
vida dos Professores e servidores do município de São Paulo mais três prefeitos
do Partido dos Trabalhadores foram eleitos e governaram, com eficiência,
tomando como base os programas populares, nos quais o ser humano é prioritário.
Inclusive houve outro plano de carreira para os demais servidores. Ainda hoje,
o Professor e o Diretor que se aposenta no município de São Paulo recebe, respectivamente
entre R$ 10.000,00 a R$15.000,00. (O Sr João Dória, quando prefeito da capital,
queria destruir esse plano de carreira, mas felizmente não conseguiu);
c) Em
Campinas, no governo de Jacó Bitar e Toninho do PT, 1989 a 2002, foi elaborado
um dos melhores planos de carreira do Brasil, onde todo o funcionalismo está
integrado. As funções de nível superior são vinculadas ao Salário Base do
Magistério. Há outras cidades e estados onde os planos de carreira, de fato,
ajudam o Servidor Público, além do Magistério: o município de Limeira, São
Bernardo do Campo e atualmente, o grande exemplo que é o Estado do Maranhão,
onde existe o maior piso salarial para professores que atinge mais de R$
6.000,00! Observem que além do Partido dos trabalhadores, os únicos que
favorecem o servidor, e, especificamente o Magistério, são governantes
progressistas de esquerda que desenvolvem projetos que valorizam o bem público
e coletivo. Dificilmente um governante da direita ou da extrema direita vai se
preocupar com a qualidade dos serviços públicos ou com a carreira dos
funcionários.
Pelas experiências vividas em nosso
país, podemos afirmar, com tranquilidade, que quem ajuda os servidores,
trabalhadores e as empresas brasileiras são, principalmente, os governos do Partido
dos trabalhadores, através do nacionalismo, da valorização do estado e da
constante busca de mercados consumidores. Os tradicionais partidos da Direita
são incapazes de melhorar a situação do nosso povo. Estão sempre preocupados
com a adoção de políticas de entrega das nossas empresas, do nosso patrimônio, da
soberania e do sangue dos brasileiros ao capital estrangeiro, além da
concentração das riquezas nas mãos de poucos.
A diferença entre nós é conceitual: A Esquerda luta contra a
desigualdade social, contra a fome, a miséria, o analfabetismo, a homofobia, o
machismo, a violência e a pobreza. E a Direita? A Direita luta contra a
Esquerda.
Para tentar destruir o Partido dos Trabalhadores, o capitalismo nacional
e internacional, através do Gabinete do Ódio (em pauta na mídia), postou mais
de 140 milhões de notícias falsas contra o Haddad, isto somente nas últimas
eleições. Existe uma infinidade de pessoas de boa índole que acreditou no Kit
gay e na mamadeira fálica, além de ainda acreditar que o filho do Lula é dono
da Friboi e grande latifundiário. As “fakenews” manipularam e continuam
manipulando o pensamento de grande parcela do povo brasileiro que insiste em
dar tiros nos próprios pés.
Estamos prontos para reconstruir o Partido dos
Trabalhadores com as nossas antigas lideranças, bem como com cidadãos que de
fato querem um país melhor para todos. Queremos nosso país de volta nos trilhos
do desenvolvimento com base no nacionalismo e respeito aos direitos de todos os
brasileiros.
Obs: Ajude na formação da
consciência dos Servidores compartilhando o artigo acima.
Prof. Juvenal de Aguiar
- Diretor Estadual da APEOESP e Maria Elvira Nóbrega Zelante – professora
aposentada, militantes do Partido dos Trabalhadores e Membros da Executiva
Municipal de Marília.
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