Postagens

Mostrando postagens de 2013

APEOESP – Reflexões sobre a luta do Magistério Estadual.

Professores e Professoras!   Desde a época de Mário Covas, que  o projeto educacional do governo do Estado de São Paulo é um engodo e as autoridades educacionais provenientes do PSDB culpam os “professores pelo fracasso da escola paulista”. Ao fragilizar os professores, a sala de aula se torna cada vez pior e consequentemente os resultados são decadentes.              Medidas como a promoção continuada que se tornou automática, por imposição das autoridades educacionais, bem como a falta de um regime disciplinar, tornam o trabalho docente cada vez mais estressante.             A criação de bônus para evitar as faltas dos docentes criou, no médio prazo, uma categoria com alto nível de estresse, bem como várias patologias oriundas das classes com grande número de alunos indisciplinados gerando licenças médicas e readaptações. As medidas impostas à categoria resultaram numa situação calamitosa. O governo sequer consegue professores substitutos para faltas dos docentes bem como afa

Dia do Professor: Conquistas e reivindicações

Dia do Professor: Conquistas e reivindicações                         Os canais de Tv, Jornais, Revistas, Rádios AM e FM, a igreja, os políticos, pais e alunos proporcionam homenagens aos mestres no “Dia do Professor”                         Infelizmente, a homenagem que se deve ao professor é a valorização salarial, disciplina dentro da sala de aula, condições para o trabalho pedagógico, respeito dos alunos e respectivos pais.                         O que se vê é uma escola que funciona graças ao desempenho dos mestres que fazem de tudo para exercer a docência. Muitas das vezes sem as mínimas condições para seu trabalho.                         O PSDB mesmo derrotado na maior parte do Brasil continua com a mesma política: “arrochar salários, privatizar e processo de municipalização (Saúde, Educação e Segurança)”. Os cartolas do PSDB continuam com a mesma política, desde que “fundaram” o Partido que nasceu contra o Funcionalismo, contra os Trabalhadores e Contra o Brasil. Só

A História do Brasil se repete sempre como tragédia.

A História do Brasil se repete sempre como tragédia.             Está provado que Marx tinha razão. O Fato Histórico acontece à primeira vez como originalidade, a segunda vez como imitação e a terceira vez como tragédia.             Infelizmente, os fatos na História do Brasil, acontecem e reacontecem como tragédias. Não existe nada de originalidade. Vejamos:             A colonização do Brasil foi, inicialmente, formada por uma quantidade significativa de “degredados”, ou seja: Condenados e indesejáveis em Portugal eram deportados para a Colônia. Tanto os degredados como os membros da nobreza de Portugal chegavam para saquear as riquezas que, porventura encontrassem. Na verdade eram “bandidos que só tinham um objetivo fazer fortunas” nas custas dos indígenas e dos escravos, na nova terra com monopólio português.             A originalidade era a estrutura portuguesa montada para saquear a nossa terra. Infelizmente, a classe dominante daquela estrutura autoritária e perversa p

Governadores contra a Educação Pública

Governadores contra a Educação Pública          O Art 5º e seu Parágrafo Único da Lei 11.738, de 2008 estabelece:  O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir de 2009. Parágrafo único – A atualização de que trata o caput deste artigo será calculada utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente, nos termos da Lei nº 11.494 de junho de 2007.     Acontece que as verbas do Fundo e Valorização do Ensino Básico e Valorização do Magistério aumentam mais do que a inflação, consequentemente, os Prefeitos e Governadores para cumprirem a Lei, devem aumentar os salários dos professores na mesma proporção do aumento das verbas. Este é o espírito da Lei.     Parece piada de mau gosto. Nas campanhas eleitorais prometem que vão valorizar o professor, na práxis praticam contínuos estelionatos el

Escravismo nas Escolas Públicas do Estado de São Paulo

         O projeto educacional do governo do Estado de São Paulo, desde a época de Mário Covas, foi culpar o professor pelo fracasso da escola paulista. Nós já denunciamos centenas de vezes que o atual projeto pedagógico é um engodo. Ao fragilizar os professores a aula se torna cada vez pior e consequentemente os resultados são decadentes.          Medidas como a promoção continuada que se torna automática, por imposição das autoridades educacionais, bem como a falta de um regime disciplinar, tornam o trabalho docente cada vez mais estressante.          A última medida tomada, sem consultar as entidades de classe, é a possibilidade de acumular com outra jornada de trabalho. Isto é escravismo! Obrigar, pela situação de arrocho salarial que docentes trabalhem 65 aulas semanais.          Por que o governo do principal estado da União faz concursos públicos com os piores pisos salariais quando comparados com os demais funcionários públicos? Como pode dar qualidade à Educação quand

“Estratégia do bom salário”

         Desde a época do maldoso Paulo Maluf que a nossa entidade mostra ao governo e a sociedade que a estratégia do bom salário é sinônimo de bons resultados da Escola Pública.          Infelizmente, a perda salarial de 1979 até o presente está acima de 200%. Porquê?          No período de Mario Covas ao presente a perda salarial é de 36,7%. Além disso, o projeto educacional adotado desde o “Governo Mário Covas” foi o grande responsável pelo fracasso da Escola Pública Paulista.          Os professores mostram que o sistema foi destruído ao longo das décadas por desvalorizar os mestres bem como a instituição escolar.          A propaganda mentirosa dos governos do PSDB mostravam investimentos na Escola Pública que não refletia na sala de aula. Abandonaram o Professor. Agora gritam por solução! Culpam os professores pelos erros das administrações governamentais.          Parece que foi proposital. Lembram que até a década de 1960, o salário do Professor Secundário era igual

É possível recuperar a Escola Pública?

            Os idosos do Estado de São Paulo lembram da pujante Escola Pública de São Paulo (Grupo Escolar, Ginásio, Escola Técnica Industrial, Escola Normal e Escola Secundária: Clássico ou Científico).             Na realidade é um saudosismo, tendo em vista o seguinte: a) O professor era uma autoridade sempre respeitada e agraciada; b) Seu salário era equivalente ao do Promotor ou do Capitão da Antiga Força Pública e c) Sua presença era alegria de todos.             Na escola, diariamente em formatura, entoava-se o Hino Nacional, Hinos principais da nação e canções folclóricas. Junto com as famílias difundiam-se os princípios morais, éticos, estéticos e religiosos.             Infelizmente, nos últimos quarenta anos houve a decadência da Escola Pública, ou seja: a) Reduziu-se drasticamente o salário do mestre. Recebe no momento (2011) menos que um soldado da Polícia Militar; b) A autoridade do professor foi reduzida a quase nada e c) Na sala de aula precisa de jogo de cintura

Malandragem do executivo com as Verbas Educacionais

Malandragem do executivo com as Verbas Educacionais Deu nos jornais: Um Prefeito da Região mandou enterrar Merenda não vencida, outro desviou recursos da merenda, outros compram pneus e material de escritório, outros ainda, constroem prédios públicos com a verba da educação. O próprio Ministério da Educação já mostrou centenas de municípios com as famosas notas frias. Os Prefeitos e Governadores não cumprem a “Lei do Piso”, tanto no salário quanto na jornada de trabalho do professor. Todos falam na prioridade educacional, mas na prática segregam os professores, diretores e demais funcionários do setor. É uma vergonha!                 O piso nacional cresce mais que a inflação. Por exemplo: no ano de 2012 o piso nacional foi majorado em 22%. Aqui no Estado de São Paulo o governador divulgou um reajuste de 10%, na realidade incorporou uma gratificação (GAM) que estava em 5%, ou seja: O reajuste foi de apenas 5%. Quando foi criado o piso nacional era para resolver o problema existe

Verbas Educacionais: Festas para corruptos e corruptores

                A maior parte das verbas dos vários níveis de governo são as “Verbas Educacionais”. Nas campanhas eleitorais, todos os candidatos mostram que podem resolver os problemas da Educação. Infelizmente, quando assumem seus cargos, na práxis do dia a dia, deixam de lado os compromissos de campanha. Há décadas que cometem verdadeiros estelionatos com a nossa categoria. Todos fazem a reengenharia do Magistério com um só objetivo: “Reduzir a folha de pagamento”.                 Os salários sobem que nem rabo de cavalo para baixo. Quando elaboraram o FUNDEF e após o FUNDEB foram estabelecidas fontes de recursos que aumentam mais que a inflação, exatamente, para melhorar o salário do Professor. O próprio nome do fundo é “Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico e Valorização do Magistério ”.                 As verbas existem. Infelizmente, não há vontade política de cumprir os mandamentos constitucionais. Nas tentativas de negociação salarial os mandatários sempre alegam que

APEOESP – Ponto de Vista

                Durante mais de trinta anos temos a honra de participar das instâncias da APEOESP. Somos Sindicalistas forjados na luta do movimento da educação. Escrevemos centenas de artigos sobre a situação da educação paulista e brasileira. Tivemos o prazer de participar das greves no decorrer da nossa vida profissional.                 Sentimos na pele as maldades dos governos de Maluf ao Presente. Fizeram de tudo para piorar a educação pública. As mentiras foram colocadas como verdades através da mídia paga com o dinheiro do contribuinte.                 Os últimos anos para não reajustar os salários de todos os professores adotaram a política salarial baseada ma meritocracia. A reengenharia das reformas no nosso plano de carreira ao longo período Maluf a Alckmin só tiveram um objetivo: Reduzir o salário do Magistério. Como consequência o ambiente escolar tornou-se cada vez mais violento e com baixa produtividade, tendo em vista que abandonaram a equipe escolar ao long

Máfias organizadas em vários setores do nosso país – Transporte Coletivo

            As manifestações através do país com o slogan “O gigante acordou” estão na aspiração do povo brasileiro. Como cidadãos, estamos confiantes que muitas mudanças virão. Com certeza não podemos deixar “O gigante dormir novamente”.             Não podemos culpar o Lula e a Dilma, por quinhentos anos de atraso e pelas formações das máfias que destroem a economia do país e que estão organizadas através dos séculos.             Existem máfias organizadas nos transportes, na saúde (laboratórios, hospitais e médicos), na Construção Civil, nas empresas privatizadas, nas estatais, na Segurança e Educação Pública, no Agronegócio (grandes produtores, insumo e máquinas agrárias), na Assistência Social, na Merenda e no Transporte Escolar. Normalmente, as máfias são chefiadas por “laranjas” de políticos que estão alojados no Congresso Nacional. Existem, ainda, as Máfias do Judiciário, bem como de Ministérios, além das máfias estaduais e municipais.             Como poderemos, atrav

Emendas dos Professores de MARÍLIA/SP.

CONAE – FASE REGIONAL – BAURU Emendas dos Professores de MARÍLIA/SP. Eixo VI FUNDEB Emendas Aditivas de valorização do Professor (onde couber) 1ª - “O Piso Salarial dos Professores nos Estados, Distrito Federal e nos municípios, em que o valor por aluno ao ano for superior à média nacional será maior na mesma proporção”. Por exemplo: Um estado nordestino é x (abaixo do valor mínimo), conforme previsão haverá suplementação da união até a média nacional. No estado de São Paulo, o valor do aluno ao ano, é mais que duas vezes a média nacional. Será, portanto, no mínimo dobrar, o piso salarial nacional dos professores. 2ª – “Garantir que o mesmo percentual do aumento das verbas do FUNDEB, 10% do PIB e 100% dos Royalties do Petróleo do Pré-Sal sejam repassados aos salários dos professores”. 3ª - Manter o Art 5º e seu Parágrafo Único da Lei 11.738, de 2008, que estabelece: Art 5º - O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação será atualizado, anualmente, no mês de j

Apartheid na Rede de Escolas Públicas de São Paulo.

Apartheid na Rede de Escolas Públicas de São Paulo.          Desde o Governo Mário Covas que os professores são massacrados e separados em categoria e subcategorias. Parece que é a velha estratégia política: “Dividir para governar”. Infelizmente aplicada por um partido que prega a Social Democracia. Como isso é possível?          O Presidente F.H.C. iniciou a pregação contra os aposentados (não podemos esquecer: “chamou todos de vagabundos”), contra os trabalhadores e contra os funcionários públicos. Justificava verdadeiros massacres com as distorções dos Marajás que até o momento não foram resolvidas.          Aqui em São Paulo, o massacre começou no governo Mário Covas e, paulatinamente, foi aumentando com os outros governos do PSDB. Só não vê... Quem não quer.           A primeira Apartheid foi separar Professores Aposentados e Professores Ativos. Para ativos criaram gratificações, bônus e provas de mérito. Os Aposentados sentiram grande violência nos seus direitos e que

A Escola dos Bárbaros!

        O projeto educacional dos governos Covas/Alckmin/Serra/Alckmin proporcionou uma desgraça à Escola Pública, ou seja, as medidas foram desastrosas: a)      Separaram os alunos por faixa etária; b)     Separaram os irmãos mais velhos; c)      Juntaram alunos de várias escolas; d)     Alunos violentos se juntaram; e)      A violência escolar aumentou geometricamente; f)       A separação foi para facilitar a municipalização; g)      Desempregou dezenas de milhares de professores; h)     Fecharam escolas em muitas cidades; i)        O trabalho pedagógico foi banalizado; j)        O módulo de funcionários foi reduzido; k)     O salário do professor ficou defasado; l)         O salário é um dos piores do mundo; m)   O trabalho docente é cada vez mais difícil; n)     As autoridades educacionais se tornaram cada vez mais autoritárias; o)      Os projetos são elaborados nos gabinetes; p)     Quanto abre ao debate usam técnicas para não receber nenhuma a